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Biometria: vamos repensar?
Não podemos após conquistas inéditas nos últimos dois anos termos um público pífio no melhor estádio do Brasil com a justificativa que essa é a nossa média histórica. Ora, assim como as conquistas, nossa torcida também aumentou, logo a média histórica não serve, bem como não faria sentido dobrar o tamanho do estádio com essa visão.
Tivemos sete jogos na Baixada após o título da Copa do Brasil, foram eles:
Atlético x Fortaleza, 26/09 – 21h30 – 11.399 sócios presentes;
Atlético x Chapecoense, 29/09 – 19h00 – 11.624 sócios presentes;
Atlético x Flamengo, 13/10 – 16h00 – 14.138 sócios presentes;
Atlético x Palmeiras, 20/10 – 19h00 – 13.271 sócios presentes;
Atlético x Goiás, 27/10 – 16h00 – 9.800 sócios presentes;
Atlético x CSA, 03/11 – 18h00 – 9.938 sócios presentes;
Atlético x Cruzeiro, 06/11 – 21h30 – 10.802 sócios presentes.
Depois de muito estudo, cheguei a conclusão que o problema está na biometria, mas é óbvio que não sou contra, isso é o futuro, já fazemos praticamente tudo através dela, seja desbloquear o celular, acessar o banco, entrar no condomínio, mas diferente do celular, banco e condomínio, a biometria do Atlético é vinculada ao CPF e não ao cartão do associado. Pago em dia e poderia ter a opção de emprestar quando não vou ou por ter mais cadeiras e quem fosse no meu lugar entraria normalmente com o cartão e biometria, assim como faz com o ingresso avulso. Estudos mostram que a maioria não faria venda de smart card. O maior cambista da história paranaense sempre esteve na frente do estádio “trabalhando” em paz.
Se a diretoria acredita que a maioria comerciava, isso não prejudica o clube, explico:
– Sócio A paga duas cadeiras = R$300 no caixa;
– Sócio A empresta o cartão para o torcedor B que vai poucas vezes, portanto não será sócio, quem vai a todos já é sócio.
Com a biometria vinculada ao CPF, o cenário atual é:
– Sócio A deixou de pagar a cadeira extra, torcedor B não vai, Atlético arrecada menos e a relação é totalmente perde-perde.
Ou seja, quem pegava smart emprestado não se tornou sócio e, raramente, compra o ingresso avulso caro.
Sugiro aos gestores do Atlético que todos tenham biometria cadastradas para entrar no estádio, independente do cartão de sócio ou ingresso avulso. O nome do cartão já tem o inteligente, portanto, sejamos também para todos ganharem.
Temos três jogos em casa até o término do campeonato, que façam um teste desvinculando a biometria do CPF do pagador para que tenhamos mais gente no estádio, preenchendo os lugares dos ausentes e das cadeiras extras.
O time mais vencedor da história merece a Baixada cheia.
Fernando Henrique Kuchenbecker, Sócio Furacão desde 2008.
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ANDRÉ CUSTÓDIO DE LIMA
5 anos