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Ministro do Esporte promete acelerar empréstimo para Arena Amazônia

Em visita a Manaus na última segunda-feira (28/2), o ministro do Esporte, Orlando Silva Jr., declarou que vai se reunir com o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) para tentar a liberação dos 20% da primeira parcela do empréstimo para construção da Arena Amazônia, estádio da Copa na capital amazonense.

Após se reunir a portas fechadas com o governador do Amazonas, Omar Aziz, e o prefeito de Manaus, Amazonino Mendes, Silva se comprometeu a interceder para a liberação de R$ 100 milhões dos R$ 400 milhões destinados à construção do estádio.

De acordo com governador, até agora já foram liberados para R$ 19 milhões para a obra, dos quais R$ 8 milhões foram de contrapartida do governo do estado e R$ 11 milhões BNDES, utilizado exclusivamente para realização do projeto executivo, atendendo a uma exigência da Controladoria Geral da União.

Em outubro do ano passado, o BNDES suspendeu os repasses para a construção do estádio a pedido da CGU. A controladoria acatou pedido dos Ministérios Públicos do Estado e Federal no Amazonas, que encontraram indícios de sobrepreço no edital.

Após avaliação de um relatório que respondia aos questionamentos dos órgãos de fiscalização, o banco estatal liberou R$ 11 milhões em dezembro de 2010. De acordo com informações da Secretaria Estadual de Planejamento e Desenvolvimento (Seplan), o órgão enviou novos relatórios à CGU e aguarda a liberação do restante da primeira parcela do empréstimo.

Copa das Confederações
O ministro também reforçou o desejo de ver Manaus como sede da Copa das Confederações em 2013 e, para isso, cobrou o início das obras de mobilidade urbana da cidade.

“Saio daqui com a tarefa de acelerar o desembolso do BNDES [para o estádio]. O ritmo com que esse recurso será liberado vai impactar no andamento das obras. Mas quero ver também o mesmo empenho nas obras de mobilidade urbana”, declarou Silva.

A principal obra de transporte público em Manaus é o monotrilho Norte/Centro. A licitação da obra, no entanto, foi cancelada no final do ano passado depois que os Ministérios Públicos estadual e federal do Amazonas encontratam indícios de irregularidades no edital, incluindo a deficiência dos projetos básicos.

A construção do monotrilho está estimada em R$ 1,3 bilhão. A obra terá financiamento de R$ 600 milhões do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) com juros subsidiados por fazer parte da preparação da capital amazonense para a Copa de 2014.

O governador afirmou que o projeto do monotrilho sairá do papel. Segundo ele, a licitação deve ser novamente anunciada após o carnaval.

Além das obras de mobilidade, foram discutidas na reunião as questões do porto privatizado, segurança e o Fun Park –estrutura a céu aberto para os torcedores acompanharem os jogos durante a Copa.

O prefeito de Manaus se comprometeu a repassar ao estado um terreno para a construção do espaço, que, pelo projeto estadual, será transformado em espaço de lazer permanente.

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