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Fifa dá o melhor da Copa para RJ e SP e depois critica sedes

O presidente da Fifa, Joseph Blatter, criticou na segunda-feira a lentidão dos preparativos de São Paulo e do Rio para receberem os jogos da Copa-2014. Uma semana antes dessa declaração, a entidade que controla o Mundial havia definido a realização das partidas de maior apelo da competição justamente nessas duas sedes.

Essa informação está na reportagem, do jornalista Sérgio Rangel, publicada nesta quinta-feira na Folha. A íntegra está disponível para assinantes do jornal e do UOL.

O texto informa que São Paulo será a segunda cidade com mais partidas na Copa. Serão seis. Receberá a abertura e uma semifinal.

O Rio superará São Paulo em número de jogos. Além da final da competição, o tradicional estádio do Maracanã abrigará seis partidas.

CRÍTICAS

Blatter falou na segunda-feira que, a três anos do torneio, o Brasil está mais atrasado na organização do que a África do Sul estava, no mesmo prazo, antes da Copa de 2010.

Ele alertou que, se os preparativos não se acelerarem de forma significativa, "corre-se o risco de que nem Rio de Janeiro ou São Paulo possam organizar partidas", já que não haverá estádios adequados para recebê-las

RESPOSTAS

O presidente da CBF e do Comitê Organizador Local do Mundial-2014, Ricardo Teixeira, em um comunicado, respondeu e defendeu os trabalhos feitos por São Paulo e Rio.

"Em nenhum momento foi anunciado que o Maracanã não seria entregue dentro do prazo. Numa recente reunião com o vice-governador do Estado do Rio de Janeiro [Luiz Fernando Pezão], tivemos a garantia de que as obras, que nunca foram interrompidas, seguirão no prazo. Com relação ao estádio de São Paulo para a Copa do Mundo, apesar de a obra ainda não ter sido iniciada, temos a garantia por parte dos envolvidos de que o estádio também será entregue no prazo previsto", disse.

Na quarta-feira, a secretaria de Esportes e Turismo do Estado do Rio, Márcia Lins, garantiu que as obras do estádio estão dentro do cronograma e que a arena ficará pronta em dezembro de 2012.

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