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Autuori destaca nível competitivo e luta por cada vitória na reta final
Para o diretor técnico Paulo Autuori, a vitória sobre o Botafogo, nesta quarta-feira (6), e a sequência de três triunfos consecutivos mostraram uma mudança de nível competitivo do Athletico no Brasileirão.
Após a partida no Rio de Janeiro, Autuori destacou a melhora no ambiente do elenco rubro-negro e um período maior de treinamentos nas últimas semanas como fundamentais para a evolução da equipe.
“Alguns fatores foram importantes nisso. Primeiro, o ambiente. Tentar construir um ambiente de harmonia, autoajuda, em que todos tenham capacidade de sofrimento, espírito de sacrifício, para o bem do coletivo. Os jogadores estão de parabéns nisso. E a partir daí, o tempo que a gente pode ter para desenvolver algumas sessões de treinos importantes para melhorar o nosso nível competitivo”, afirmou.
O comandante athleticano falou também sobre os objetivos do clube na reta final do Brasileirão e voltou a destacar a importância de se pensar na vitória a cada jogo.
“Depois dessas três vitórias a gente pensa no próximo jogo, em ganhar. O que vai acontecer daí pra frente depende do que nós produzirmos. Não estou preocupado [com rebaixamento], nem estava quando cheguei aqui, porque sei o potencial do clube, as condições que o clube oferece, o grupo de trabalho que tenho… Apenas ganhamos três jogos, nada mais do que isso. Vamos pensar no próximo”, ressaltou.
Autuori também falou sobre o próximo desafio do Furacão no campeonato e sobre a perda por suspensão de Nikão e Renato Kayzer para o duelo contra o Coritiba, no próximo sábado (9).
“No futebol, não dá para ficar lamentando isso. Os jogadores que vão entrar certamente vão substituir dentro de suas características. Vamos trabalhar a equipe para potencializar essas características. Estamos a apenas um jogo de alcançar o objetivo que havíamos proposto, de ganhar esses quatro jogos e alcançar os 40 pontos. Mas é um clássico. E clássico não tem momento bom de um e nem mau de outro. Tudo se iguala. Eu não vou deixar em nenhum momento que a gente perca isso de vista e deixe de entrar em campo respeitando o adversário. E a melhor maneira de respeitar o adversário é jogar em seu limite físico, técnico, tático e mental. Essa é a nossa exigência”, disse.
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