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Foguinho se destaca na categoria juvenil
O volante Renan Rodrigues da Silva, o Foguinho, é um dos destaques da equipe juvenil do Atlético. Capitão do time, Foguinho nasceu em 1989 e começou sua carreira no Londrina, clube da sua cidade natal. No Rubro-Negro, o volante tem se destacado pela liderança em campo e por seu espírito de luta.
O talento de Foguinho foi descoberto por Aliomar Mansano, o Ticão. “Ele (Ticão) me trouxe para o Atlético no fim de 2004. Eu jogava no Londrina e ele sempre quis que eu jogasse no PSTC. Mas em 2004 ele foi lá em casa e me convidou para vir para o
Foto: Georgia Andrade/ Site oficial |
Seqüência
A seqüência de jogos começou neste ano. Junto à seqüência veio a braçadeira de capitão. “No ano passado, eu joguei pouco. Já neste ano, fiquei fora apenas de dois jogos e fui substituído em apenas um. O capitão era o Gêronimo, mas ele foi para o time de juniores. Então, me deram a braçadeira e continuo com ela até hoje”, comemorou. Foguinho se considera muito responsável e é muito dedicado aos treinos. “Sou um cara muito responsável e adquiri a confiança da comissão técnica e dos atletas também. Tenho que treinar muito e me dedicar. Não só para manter o posto de capitão, mas porque um dia quero chegar ao profissional”, afirmou o volante.
Sonhos
E quando realizar o objetivo de chegar ao time profissional, Foguinho pretende realizar outros sonhos. “Quero muito chegar lá para poder ajudar minha família. Mas gostaria muito de chegar à Seleção também”, falou o esperançoso jogador. Como espelho para o futuro, Foguinho disse que tem dois exemplos a seguir: o de sua mãe e o do atleta
Foto: Georgia Andrade/ Site oficial |
O volante atleticano é muito realista quando analisa a carreira dos jogadores de futebol. Por isso, Foguinho também se dedica muito aos estudos. O jogador está no terceiro ano do segundo grau e pretende fazer vestibular para administração de empresas, no final deste ano. “Penso em me formar em uma faculdade no futuro. A carreira no futebol é muito curta. Tem que ter algo além do futebol, uma segurança. Temos muitos exemplos de jogadores que saíram do Brasil para jogar no exterior e tiveram muita dificuldade para se adaptar”, contou o estudioso atleta, que contou que senta na primeira carteira na escola.
Família e amigos
Nos dias de folga, Renan gosta de passear. “É bom dar uma distraída. Gosto de passear, se der vou a shopping”, contou Foguinho. Com a correria de treinos e jogos, o volante tem pouco tempo para ver os amigos e parentes. “Sinto muita falta de casa. Sinto falta dos amigos, de realmente poder estudar. Mas sinto mais falta da família. Tenho duas irmãs mais novas, então dá saudade delas e dos meus pais também”, contou. Mas Foguinho sempre dá um jeito de matar as saudades. “É difícil ter uma folga longa. Mas sempre que dá, eu vou para Londrina. Quando não dá certo, mantenho sempre o contato com todos. Ligo, converso pela internet. Meus amigos e minha família me ajudam bastante, mesmo estando longe”, falou.
Foto: Georgia Andrade/ Site oficial |
Opinião e agradecimento
Mesmo com pouca idade, o volante atleticano se mostrou muito esclarecido e analisou a atual situação do povo brasileiro. “O país chegou a um ponto que ninguém mais acredita. O povo só quer ter mais oportunidades. Nossa renda é muito mal distribuída, muitos têm pouco e poucos têm muito. Tudo por falta de uma oportunidade”, apontou o volante. Para Foguinho, a solução é investir na educação. “Tem que investir na educação. Não se consegue mudar a cabeça de um adulto, mas pode transformar a cabeça de uma criança”, argumentou o volante.
Foguinho aproveitou para agradecer a oportunidade que está tendo de realizar um sonho. “Agradeço à Deus por estar aqui. Ele que colocou essa oportunidade na minha vida e são poucas pessoas que têm esse privilégio. Agora só depende de mim”, finalizou Renan.