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Vadão analisou o resultado

O técnico Oswaldo Alvarez comentou a partida contra a Ponte Preta. Confira a entrevista coletiva do técnico Vadão.


Mudanças:
“Nós tivemos o problema do Dagoberto, mas é um problema que esperávamos que acontecesse. O problema do Fabrício nos surpreendeu hoje e mudou nossos planos. Mas o Cristian entrou e jogou muito bem. Optamos por jogar sem um zagueiro, apenas com dois, pela maneira que a Ponte jogava. Entraríamos com o Fabrício. Mas o Cristian acabou substituindo o Fabrício e fez uma partida muito boa”.


Determinação:
“O grupo tem condições de reagir e mostrou mais uma vez hoje. Tem que pegar esse caminho da determinação que o torcedor gosta. É o que precisamos. Fizemos a opção certa nessas duas últimas partidas. Continuando assim, fatalmente, os resultados virão. Eu disse aos jogadores antes do jogo do Figueirense, que nós escolheríamos aquele como espírito para o momento que o Atlético atravessa. Não importa se é melhor ou pior, é o espírito que vai prevalecer. Eles estão em uma competição sadia no dia-a-dia para que possamos extrair o melhor de cada um”.


Marcos Aurélio:
“O Marcos Aurélio entrou bem contra o Corinthians, entrou bem no jogo contra o Figueirense e hoje entrou bem novamente. Todos os jogadores têm as mesmas condições de vestir a camisa titular, desde que o espírito seja o que o Atlético precisa”.


Esquema tático:
“Existe às vezes uma confusão na cabeça das pessoas com relação à maneira de jogar. Se você jogar com três zagueiros e dois volantes são cinco jogadores de marcação. Se jogar com dois zagueiros e três volantes também são cinco jogadores de marcação. Muda só o posicionamento, você coloca um homem a mais no meio-campo e congestiona o meio. Como a Ponte Preta costuma jogar com seis homem no meio-campo, optamos em tirar um zagueiro de trás. O Luís Mario ficava isolado, então não precisávamos de três zagueiros marcando ele. Com isso aumentamos um jogador no meio-campo. Essa foi a intenção para este jogo, para o próximo jogo ainda vamos pensar, porque não temos a formação ideal. Nestes últimos dois jogos, já começamos a esboçar uma equipe mais fixa para o campeonato”.


Empenho:
“O que mais vale para nós é o empenho dos jogadores. No nosso caso hoje, precisamos do resultado a todo custo. Mas quando você vê uma equipe competitiva, brigando pelo resultado, que é o perfil do Atlético, está bom. Estamos muito aquém daquilo que necessitamos, mas acho que está havendo uma melhora”.


César:
“Não tem nada a ver a apresentação do César com a mudança tática. Eu poderia ter tirado o César e colocado outro zagueiro. Optamos por uma formação tática diferente para esse jogo e funcionou bem, assim como funcionou no segundo tempo contra o Figueirense e o César participou do segundo tempo contra o Figueirense. Então não foi o César e sim a formação tática diferente”.


Ponte Preta:
“O jogo foi muito perigoso, embora tenhamos saído vencedores no primeiro tempo e tivemos boas chances de ampliar. Mas a Ponte nos exigiu demais. No segundo tempo corrigimos o que precisava. Tiramos um pouco mais a movimentação da Ponte e crescemos na partida. Fizemos um segundo tempo mais homogêneo e o resultado acabou acontecendo de uma forma melhor”.


União:
“Essa união já partiu da partida contra o Figueirense. Quando terminou a reza, antes de entrar em campo, eu vi como os jogadores se abraçavam para entrar em campo e vi que não perderíamos. Mesmo com todas as dificuldades, não perdemos. Isso foi levado na reunião de ontem à noite e os jogadores entenderam que a melhor forma de se ganhar em uma competição é estar sempre unido. Com isso, as coisas são facilitadas”.

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