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Ederson se diz feliz pelo primeiro gol da Arena ter sido de Marcelo e vê bom futuro para a dupla

De olho no futuro, o atacante Ederson prevê bons rumos para uma parceria que foi referência ano passado e qual pode ajudar o clube novamente em 2014. A amizade com o atacante Marcelo Cirino surgiu na Categoria de Formação do CT do Caju, ainda na adolescência. Sintonia que foi para o campo e nele tem se mostrado afinada desde quando o camisa 77 voltou ao Atlético Paranaense, no início de 2013.

"Conheço o Marcelo há vários anos", conta Ederson. "É um grande parceiro e um grande amigo. Até por isso, fiquei muito feliz quando ele fez o primeiro gol da Nova Arena. É um cara que merece muito, por isso espero que ele possa fazer muitos outros gols ainda", continua o cearense de Pentecoste, que vai ter a chance de jogar na cidade natal do amigo neste domingo (18), no duelo com a Chapecoense, às 16h, no estádio Willie Davids, em Maringá.

Ederson completa a dupla com um estilo mais finalizador. Chegou ao CT do Caju no fim de 2006, aos 17 anos. Depois de empréstimos ao ABC (RN) e Ceará, estreou no time principal do Rubro-Negro ano passado. E logo na primeira temporada, já foi o artilheiro do Brasileirão [21 gols]. Foi ainda o artilheiro do time no ano [26 gols]. Em 67 partidas pelo CAP, já são 30 tentos no currículo.

Marcelo chegou um pouco depois à base atleticana, em 2007. Tinha 16 anos. Estrou pelo time de cima dois anos mais tarde. Famoso pelas jogadas de velocidade e preciso nas assistências [no Brasileiro do ano passado, foram seis], já contabiliza 121 partidas com a camisa rubro-negra. Marcou 32 gols.

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Quando estão juntos, azar das defesas adversárias. Em 45 partidas da dupla, o Furacão ficou invicto em quase 75% delas: 33 jogos. E tem mais: sempre que Ederson e Marcelo estão em campo, a média de gols do time rubro-negro não é menor que 1,6 por jogo. Um alento e tanto para a torcida atleticana neste fim de semana. 

"Nos treinamentos, procuramos nos entrosar ao máximo", justifica Ederson, quanto aos resultados conquistados ao lado do companheiro. "Sempre quando um pega a bola, logo levanta a cabeça e procura o outro. Nós buscamos sempre colocar isso em prática nos treinamentos e nos jogos. Mas somos também uma dupla na qual um ajuda o outro fora de campo, sempre. Quando um está machucado, por exemplo, o outro vai lá dar uma palavra de apoio. Nesses dias mesmo em que estive doente, o Marcelo foi lá me dar uma força. É uma parceria muito grande. Como falei, é uma parceria de anos já. Então, sempre procuramos um ajudar o outro para sempre fazer o melhor pelo Atlético", aponta ele, que não esconde a confiança para domingo.

"Formamos uma dupla que vai ajudar muito o Atlético ainda. Acredito que se impusermos nossa velocidade, será muito difícil sermos marcados. Em muitos jogos, tivemos a felicidade de fazer os gols que o time precisou. Então, esperamos que continue assim, para sempre ajudarmos o Atlético", encerra o camisa 77.

 

Foto: Gustavo Oliveira/Site Oficial

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