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Voltar a jogar na Arena da Baixada contagiou o elenco do Furacão
Foram 846 dias de espera até que o torcedor rubro-negro pudesse voltar a ver o Atlético Paranaense de novo em casa, na Arena da Baixada. Retorno que ocorreu em 2014. Em março, o primeiro jogo-teste. Em maio, outro evento de preparação que constatou que o estádio estava pronto para receber a Copa do Mundo. A partir daí, foram mais quatro jogos pelo Mundial para que o “Caldeirão” voltasse de vez ao Furacão, que ali realizou outras 15 partidas oficiais.
Um retorno que fez bem ao time atleticano. Logo no primeiro ano da volta para casa, foram nove vitórias. Sete delas com o tradicional apoio da torcida, que passou a ficar mais próxima do gramado – a pouco mais de 6 metros nas laterais. Para o elenco rubro-negro, um 12º jogador de fato. Algo que faz o time vislumbrar um desempenho ainda melhor em 2015.
“Aqui no Atlético Paranaense, a torcida é realmente o 12º jogador”, enfatiza o técnico Claudinei Oliveira. “Pelo menos dos clubes onde trabalhei, sinto muito mais isso aqui no Atlético. Nós, na Arena da Baixada, jogamos realmente com um a mais. Tive a felicidade de ver essa torcida nos incentivando o tempo todo. E em 2015, temos que continuar a ter o torcedor do nosso lado. Conquistar de 70 a 80% dos pontos disputados dentro de casa. E, fora de casa, sermos fortes também, para podermos conquistar objetivos como uma vaga na Libertadores e, quem sabe, até mesmo um título nacional”, acrescenta.
“Esse contato com a Arena para mim foi muito especial”, conta o atacante Dellatorre. “Conheci o estádio em 2011, quando ainda defendia o Internacional. Houve um momento em que o D’Alessandro foi bater o escanteio lá na ‘curva da Fanáticos’ em que parecia que a torcida estava com ele em campo. Foi quando vi que era mesmo um estádio diferente. E agora pude ter ao meu favor essa força da torcida. É um estádio muito bom para nós, onde o torcedor nos apoia bastante. E que isso nos fortaleça ainda mais em 2015, para os jogos dentro de casa conseguirmos os resultados necessários”, avalia o jogador, que comemorou três gols bem perto da galera.
“Eu ouvia muito sobre a Arena da Baixada. As pessoas me falavam que, quando voltássemos para a Arena, iríamos ver como é o Atlético de verdade”, conta o goleiro Weverton, que pisou pela primeira vez o gramado do estádio neste ano. E atuou nos 17 jogos que o time fez nele em 2014. “É impressionante a forma como o estádio foi concebido, como o grito do torcedor ecoa nele. E a nossa torcida não para. Canta e canta. São pessoas que vão lá realmente para nos incentivar. E isso realmente faz a diferença. Todo mundo sabe que vir jogar contra o Atlético na Arena da Baixada é difícil. O nosso estádio é um aliado muito grande que, com certeza, fez a diferença e vai continuar fazendo nos nossos próximos anos”, projeta.