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Confira a história que levou tio e sobrinha a estarem juntos com o Furacão no RJ
Conhecer os jogadores de perto. Mais que isso, viajar com eles e dividir cada momento que antecede mais um desafio do Atlético Paranaense na temporada. Oportunidade que os torcedores Fabiano Wisinski e Bruna Wisinski Tomasoni tem tido neste fim de semana, no Rio de Janeiro. Os dois estão concentrados com a delegação da equipe principal do Furacão, que enfrenta o Fluminense às 17h deste sábado (24), no Estádio do Maracanã, pela 32ª rodada do Campeonato Brasileiro. O time chegou na tarde de ontem (22) à capital do RJ.
Fabiano foi o vencedor da promoção “91 Anos do Atlético Paranaense”, que terminou no último mês de abril. Para concorrer, o Sócio Furacão deveria acessar o hotsite da promoção e enviar uma boa história em que contasse “quando e por que o coração atleticano bateu mais forte”. Foi aí que o economista de 41 anos de idade, sócio desde 2008, não poupou capricho na hora de falar do amor pelo Clube. Amor que o pai conheceu na velha Baixada dos Anos 50 e passou para ele ainda no berçário do hospital, garante. A partir daí, foram muitos os momentos juntos ao lado do time. Virou a história que venceu o concurso. E hoje ela continua. Aos três anos de idade, é o filho de Fabiano que já se encanta com o Rubro-Negro.
Mas o legado não para por aí. Como acompanhante para ver os ídolos de perto no RJ, com todas as despesas pagas pelo Clube, Fabiano convidou a sobrinha Bruna. E a história que motivou a escolha aqui não é menos emocionante. Filha de pai e avô torcedores de outro time da capital paranaense e de mãe atleticana [irmã de Fabiano], a menina foi incentivada pelo tio desde pequena a ir torcer pelo Furacão. Deu certo. Aos 20 anos de idade, a hoje estudante de Direito ainda se lembra das lágrimas de quando comemorou o título do Brasileiro de 2001. Até hoje, vibra com cada jogo dos atleticanos. Por uma tristeza do destino, a mãe faleceu este ano. A paixão pelo CAP se tornou ainda uma forma de ajudar a amenizar a dor.
“Ser torcedor do Atlético não tem explicação”, resume Fabiano. “É algo que já corre na sua veia mesmo. Por isso que essa paixão passa de pai para filho, de filho para sobrinha. É algo sensacional. Não conheço uma torcida que faça uma festa como a que a nossa faz”, continua ele, que ficou impressionado com algumas das rotinas que fazem parte da concentração de um time. “Às vezes, você pensa que é só entrar no avião e no ônibus e viajar. Mas não é bem assim. A logística que uma equipe tem que fazer para jogar é muito grande. Isso foi muito legal de se ver. Claro, sem contar também a experiência de estar aqui com os jogadores. A recepção que tivemos de cada um deles foi muito legal”, agradece.
“É muito legal ver como é cada um dos procedimentos que fazem parte da concentração de um time antes de um jogo”, complementa a sobrinha Bruna. “Tenho gostado muito desse contato. É muito legal ver que, mesmo no jantar, os jogadores comentam sobre futebol, assistem a jogos de futebol [naquele momento, os atleticanos acompanhavam pela TV os garotos do CAP na Seleção Sub-17 no Mundial da categoria, no Chile]”, diz. “Acho que estão todos confiantes para essa partida contra o Fluminense. Estamos vindo de uma vitória [1 a 0 sobre o Sportivo Luqueño, pela Copa Sul-Americana] e temos que estar confiantes mesmo. Todos do time estão bem concentrados e acredito que vai dar tudo certo no jogo”, encerra.