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A caminho dos 50 jogos, Eduardo busca manter a eficiência nas assistências e chegar ao primeiro gol
É a primeira temporada do lateral-direito Eduardo com a camisa do Atlético Paranaense. Segundo o próprio atleta de 29 anos de idade, a melhor dele na carreira até aqui. Prestes a completar 50 jogos pelo Rubro-Negro, o camisa 2 chega ao fim do certame como o jogador de linha com mais partidas pelo Clube no ano. Só Weverton, com 63 atuações, tem mais que ele. Está ainda entre os líderes de assistência, com sete passes para gol. Nikão e Marcos Guilherme têm uma a mais.
Mas se o ano foi bom, ele ainda não acabou. Ainda há objetivos a serem alcançados. Com os dois jogos que o Furacão ainda tem por fazer em 2015, o atleticano pensa em metas que podem ser boas para eles e melhores ainda para o time. Uma delas, buscar a dianteira no ranking de assistências. A outra, terminar a temporada de estreia com pelo menos um gol. O próximo desafio é neste domingo (29), às 19h30 [horário de Brasília], contra o Flamengo, em Curitiba, pela 37ª rodada do Nacional. No domingo (6) seguinte, o duelo será contra o Santos, no interior paulista.
“Estou muito feliz por estar próximo dessa marca [50 jogos], por estar aqui no Clube”, afirma Eduardo. “Minha família também está muito bem aqui na cidade. Creio que eu vivo aqui o melhor momento da minha carreira. O Atlético foi um Clube que me acolheu e com o qual quero a cada dia melhorar, ajudar muito mais do que já ajudei”, continua ele, titular em 48 dos 49 jogos que disputou pelo Rubro-Negro e autor de assistências nas quatro competições oficiais que o time participou no ano.
“O Cristóvão [Borges, técnico] tem falado comigo sobre isso, sobre o meu papel em campo. Defender bem e caprichar ali na frente”, diz o camisa 2, que responde com bom humor sobre a “corrida” para ser o melhor passador do ano. “Quanto às assistências, minha meta é ainda tentar ultrapassar os dois [Marcos Guilherme e Nikão]”, brinca. “É claro que eles jogam ali na frente, têm mais condições de fazer isso. Estou correndo por fora”, acrescenta ele antes de citar o último objetivo “Espero que possa não só dar assistências, mas quem sabe também fazer um golzinho. Mas na verdade, quem faz o gol e dá a assistência é o que menos importa. O Atlético saindo vitorioso é o que vale”, encerra.