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1940
Novamente campeão
Em 1940, a Federação Paranaense de Futebol decidiu alterar o modelo do Campeonato Estadual, adotando a Fórmula Fraga: dois turnos, com o campeão de cada um se enfrentando em uma final, em uma melhor de três partidas.
Os destaques ficaram para o Ferroviário, campeão do turno, e o Athletico Paranaense. Porém, uma confusão na última partida do returno, justamente entre os dois times, mudou o rumo daquele campeonato.
O jogo estava empatado em 2 a 2, quando Ari Carneiro, do Ferroviário, impedido, anotou o terceiro tento. O resultado daria ao time o título do returno e, consequentemente, do campeonato. O lance causou a fúria de jogadores e diretoria da equipe colorada. Seguro de sua decisão, o árbitro não voltou atrás, fazendo com que o Ferroviário abandonasse a partida. Com isso, o Athletico foi declarado vencedor da partida e campeão do returno. Mas isso foi só o começo.
Além de abandonar a partida, o time do Ferroviário não aceitou disputar a final, por entender que havia sido deliberadamente prejudicado. Não havia clima e muito menos conversa. Porém, todo campeonato precisa de um campeão e, por entender que o Athletico nada tinha a ver com a situação, a Federação declarou o time rubro-negro campeão estadual de 1940.
A CAMPANHA
12 jogos
7 vitórias
3 empates
2 derrotas
31 gols marcados
21 gols sofridosPrimeiro turno
– 20/03: Athletico 2x2 Palestra Itália
– 14/04: Juventus 0x1 Athletico
– 28/04: Athletico 1x4 Britânia
– 05/05: Athletico 3x3 Savóia
– 19/05: Coritiba 1x4 Athletico
– 30/06: Ferroviário 1x0 AthleticoSegundo Turno
– 21/07: Athletico 3x1 Juventus
– 04/08: Palestra Itália 3x4 Athletico
– 18/08: Britânia 1x5 Athletico
– 08/09: Athletico 2x0 Coritiba
– 22/09: Savóia 3x3 Athletico
– 03/10: Athletico 2x2 Ferroviário (O Athletico foi declarado vencedor por 3 a 2)ELENCO CAMPEÃO
Goleiros
– Caju
– BolivianoZagueiros
– Zanetti
– Gotardo
– AnjoliloMédios
– Ceccato
– Bortolotti
– Bibe
– Pizatto
– IvanAtacantes
– Vianna
– Sardinha
– Ruppel
– Renato
– Didi
– Érico
– Pinto
– Levoratto
– Oscar -
1943
Campanha histórica, final épica
1943
Campanha histórica, final épica
Uma das conquistas mais emocionantes da história do Athletico Paranaense! O título de Campeão Paranaense de 1943 foi um triunfo tão marcante que ganhou até uma paródia do hino athleticano.
No início de 1943, assumiu a presidência do Athletico o capitão Manoel Aranha. Era irmão de Osvaldo Aranha, que ministro das Relações Exteriores, da Justiça e da Fazenda no governo de Getúlio Vargas.
Maneco Aranha virou o futebol paranaense de pernas para o ar, apostando na profissionalização. Contratou craques, promoveu uma reforma administrativa e colheu os resultados.
O Athletico já tinha o goleiro Caju e o lateral-esquerdo Joanino, da Seleção Brasileira, além do zagueiro Zanetti e do atacante Cireno. O zagueiro Urias e o volante Nillo, futuro capitão do Furacão de 1949, foram promovidos dos Aspirantes. O volante Joaquim veio do Guarani, de Ponta Grossa. O atacante Lilo e o zagueiro Pizzatto, que estavam no Juventus, voltaram para casa. E de São Paulo vieram o ponta-direira Batista, do Palmeiras, e o meia-direita Lupércio, do Santos.
A torcida já estava eufórica, mas os reforços de maior impacto ainda estavam por vir.
Os paraguaios
Maneco Aranha tinha contatos no Paraguai e trouxe de lá dois craques do Cerro Porteño, tricampeão nacional, e da Seleção Paraguaia: o meia-esquerda Ruben Aveiro, que já havia defendido o Boca Juniors e o Racing, da Argentina, e o ponta-esquerda Gorgonio Ibarrola.
Ambos chegavam no auge da carreira, aos 26 e 25 anos, respectivamente. E com eles, o Athletico passava a contar com quatro jogadores que haviam disputado o Campenato Sul-Americano de 1942: Caju e Joanino pelo Brasil, Aveiro e Ibarrola pelo Paraguai.
Junto ainda veio o técnico Eduardo Carbô, também com história no futebol argentino e na seleção do Paraguai. Assombrada e eufórica, a torcida tinha a certeza que um esquadrão havia sido formado.
A campanha
Em campo, o timaço rubro-negro não decepcionou. Carbô aumentou a intensidade dos treinamentos e implantou mais uma novidade: a concentração antes dos jogos mais importantes.
Desde o início, deu resultado. O time começou o campeonato com tudo, goleando Juventus, Britânia, Comercial… Teve apenas uma derrota no primeiro turno: 2 a 1 para o Brasil. No segundo, a zebra não se repetiu, o Furacão permaneceu invicto e se classificou para a decisão extra, em uma “melhor de três” contra o Coritiba.
O primeiro duelo
O primeiro jogo foi na casa do rival. Logo no início, Lilo recebeu passe de Ibarrola e fuzilou para abrir o placar. O Coritiba empatou ainda no primeiro tempo e virou no início do segundo. Empolgado, o rival partiu para cima, mas parou no paredão chamado Caju.
Aos 17’, Ibarrola chutou forte e pegou o rebote do goleiro para empatar novamente. E, aos 32’, Aveiros lançou Ibarrola, que marcou mais um: 3 a 2!
Aos 38’, o juiz marcou pênalti para o Coritiba. Altevir foi para a cobrança, mas Caju fez mais uma brilhante defesa, garantindo a vitória!
A grande final
Mesmo debaixo de chuva, a Baixada estava completamente lotada. Um empate bastava para o Furacão conquistar o troféu. Mas a torcida presente viria mais um jogo antológico!
Lilo abriu o placar para o Rubro-Negro no primeiro tempo. Logo no início do segundo, o Coritiba empatou e chegou à virada pouco depois. Para deixar tudo ainda mais difícil, Batista se machucou e ficou em campo apenas para fazer número.
Aos 36’, Ibarrola cruzou, Lilo deixou passar e Batista, mancando, apareceu livre e não perdoou: 2 a 2! Para se ter uma ideia do feito, depois do jogo, Batista ficou duas semanas internado com a perna engessada.
O resultado já servia, mas o Athletico continuou pressionando. Aos 41′, Ibarrola lançou para Lilo, que acertou um incrível voleio, de virada. Era o gol da vitória e do título estadual de 1943!
A festa do campeão
A euforia que tomou conta do Joaquim Américo não terminaria naquele dia. Um título daqueles tinha que ser dignamente comemorado e o Athletico não deixou por menos.
A “Semana da Vitória” teve festa todos os dias na sede social da Rua XV de Novembro e terminou de forma apoteótica. Na sexta-feira, o “Show da Vitória” superlotou o Cassino Ahú. No sábado, banquete de 300 talheres na Sociedade Thalia. E no domingo, uma grande churrascada sob os pinheiros do bosque da Baixada.
O multicampeão
As glórias rubro-negras de 1943 não se resumiram ao título de Campeão Paranaense com os profissionais. Naquela temporada, o Furacão também levantou os canecos dos campeonatos estaduais de Aspirantes e de Amadores. E para completar, também faturou os títulos paranaenses de atletismo e de basquete.
O hino rubro-negro
Na grande festa no Cassino Ahú, uma cartolina foi colocada em cima das mesas, apresentando pela primeira vez como hino oficial os versos escritos por Zinder Lins, em 1930. E também uma paródia da já conhecida canção, exaltando o feito dos campeões de 1943:
Athletico, Athletico
Conhecemos teu valor
E a camisa rubro-negra
Só se veste por amorPor duas vezes de 3 a 2
Nosso onze abateu vocês
Coritiba, reconheça
Os campeões de quarenta e trêsO grande arqueiro athleticano
Nem o pênalti vence
E tem porte soberano
De campeão paranaense!O nosso onze é resoluto
Lutou com raça e padrão
E é o campeão absoluto
Desta Quinta RegiãoComo a vida é transitória
A onça escolheu morada
Abandonou o “Alto da Glória”
E foi morar lá na BaixadaVibra hoje a nossa gente
Com a grandiosa façanha
Do incansável presidente
Capitão Maneco AranhaA CAMPANHA
14 jogos
11 vitórias
2 empates
1 derrota
40 gols marcados
12 gols sofridosPrimeiro turno
– 23/05: Juventus 2×5 Athletico
– 30/05: Athletico 4×2 Britânia
– 20/06: Brasil 2×1 Athletico
– 04/07: Athletico 2×0 Ferroviário
– 11/07: Athletico 5×1 Comercial
– 25/07: Athletico 1×1 CoritibaSegundo turno
– 08/08: Comercial 0x2 Athletico
– 05/09: Britânia 1×2 Athletico
– 18/09: Athletico 3×0 Juventus
– 28/11: Athletico 4×0 Brasil
– 12/12: Coritiba 3×3 Athletico
– 26/12: Ferroviário 0x2 AthleticoFinal
– 09/01: Coritiba 2×3 Athletico
– 16/01: Athletico 3×2 CoritibaELENCO CAMPEÃO
Goleiros
– Caju
– LaioZagueiros
– Zanetti
– Urias
– Jacir
– BororóMédios
– Nillo
– Joanino
– Pires
– Joaquim
– Pizatto
– BonatoAtacantes
– Cecatto
– Pica-pau
– Lilo
– Sanin
– Viana
– Lupércio
– Aveiro
– Ibarrola
– Pena
– Hortílio
– Joãozinho
– Batista
– Cireno -
1945
Decisão em três batalhas
1945
Decisão em três batalhas
Athletico e Coritiba na final do campeonato… Decisão em três jogos. Confusão dentro e fora de campo. Trezentos minutos de futebol. Quinze bolas na rede. Desempate na prorrogação. E o Furacão campeão!
Esse roteiro épico, quase mitológico, foi realidade na decisão do Campeonato Paranaense, de 1945. O oitavo título estadual na história rubro-negra foi certamente um dos mais emocionantes.
Início implacável
O Athletico começou o campeonato de maneira espetacular. Campeão invicto do turno, com 100% de aproveitamento, melhor ataque e melhor defesa. O Rubro-Negro, jogo a jogo, mostrava toda sua superioridade.
No returno o ritmo da equipe diminuiu, e o certame ficou um pouco mais equilibrado. Bom para o campeonato, ruim para a torcida rubro-negra, que esperava o mesmo espetáculo e um título antecipado.
Mas a verdade é que os deuses do futebol queriam, mais uma vez, que tudo fosse definido entre Athletico Paranaense e Coritiba. E foi assim que aconteceu uma das finais mais emocionantes do Estadual até hoje.
Confusão aqui e lá
A primeira partida, disputada na casa do rival, terminou com vitória adversária, por 2 a 1. Revoltada com a arbitragem, parte da torcida rubro-negra pôs abaixo a cerca que separava o campo das arquibancadas e invadiu o gramado.
O segundo jogo foi na Baixada. E com 30 minutos de jogo, o Furacão vencia por 3 a 0, com gols de Guará, Cireno e Lilo. O Coritiba diminuiu ainda no primeiro tempo e chegou ao empate logo no início da segunda etapa.
O Athletico reagiu e conseguiu ficar novamente na frente, com um gol de Guará. O Coritiba novamente empatou. E Cireno, com um golaço de falta, marcou 5 a 4 para o Furacão!
No final do jogo, uma confusão que começou em campo, com Cireno e Neno expulsos por uma troca de agressões, espalhou-se para a arquibancada. E foi a vez da torcida do Coritiba derrubar a cerca e invadir o campo.
A batalha final
Com uma vitória para cada lado, o regulamento apontava para uma terceira partida. E um sorteio definiu que ela seria realizada no estádio do Coritiba, o Belfort Duarte.
No dia 30 de dezembro de 1945, uma multidão de mais de oito mil pessoas, a maior registrada no Paraná até então, espremeu-se para assistir ao desfecho de toda aquela saga. E viu o Athletico abrir o placar aos 23’ do segundo tempo, com Lilo. Mas o adversário novamente buscou o empate e o tempo regulamentar terminou em 1 a 1.
Após três partidas, ainda seria necessária a prorrogação para definir o campeão estadual. E aos 7 minutos do tempo extra, Lilo lançou na ponta esquerda para Xavier, que avançou, invadiu a área e, na saída do goleiro Miro, tocou por cobertura, no ângulo!
Era o gol do campeonato! Explosão em vermelho e preto no campo do rival. As comemorações seguiram noite adentro e continuaram durante todo o mês de janeiro, terminando com um grande baile no Cassino do Ahú.
Toda festa era pouca para celebrar o time campeão. Especialmente o herói Xavier, os artilheiros Lilo e Guará, os craques Jackson e Cireno, e a “Majestade do Arco”, Caju, apontado pela imprensa como o grande destaque da decisão.
A CAMPANHA
15 jogos
11 vitórias
2 empates
2 derrota
40 gols marcados
22 gols sofridosPrimeiro turno
– 27/05: Athletico 5×0 Água Verde
– 03/06: Britânia 1×3 Athletico
– 17/06: Athletico 4×2 Ferroviário
– 15/07: Coritiba 2×4 Athletico
– 29/07: Athletico 2×0 Comercial
– 05/08: Juventus 0x1 AthleticoSegundo turno
– 23/09: Athletico 1×1 Britânia
– 13/10: Athletico 4×1 Juventus
– 28/10: Comercial 2×4 Athletico
– 11/11: Água Verde 1×2 Athletico
– 18/11: Ferroviário 3×3 Athletico
– 25/11: Athletico 1×2 CoritibaFinais
– 16/12: Coritiba 2×1 Athletico
– 23/12: Athletico 5×4 Coritiba
– 30/12: Coritiba (0) 1×1 (1) AthleticoELENCO CAMPEÃO
Goleiros
– Caju
– LaioZagueiros
– Nillo
– ZanettiMédios
– Augusto
– Joaquim
– Joanino
– Pizatto
– Panchito
– Lolô Cornelsen
– BarbosaAtacantes
– Lilo
– Ibarrola
– Batista
– Cireno
– Xavier
– Jackson
– Guará
– Washington -
1949
O Furacão!
1949
O Furacão!
Um título que marcou a identidade rubro-negra para sempre! Em 1949, um time fantástico garantiu a conquista do Campeonato Paranaense com uma tragetória avassaladora e ficou para sempre conhecido como o Furacão.
A campanha rubro-negra explica a origem do apelido. A equipe athleticana, comandada pelo técnico Motorzinho, foi devastadora! Os rivais locais foram vítimas de dez goleadas em sequência, sempre com o Furacão marcando quatro gols ou mais.
Goleada no clássico
Um dos jogos emblemáticos aconteceu no dia 7 de agosto, na última rodada do primeiro turno: 5 a 1 sobre o Coritiba, em pleno estádio Belfort Duarte, casa do rival!
Quem viu garante que não foi apenas uma goleada, mas uma das apresentações mais impressionantes de uma equipe na história do futebol paranaense.
O jogo estava equilibrado até a metade do primeiro tempo, quando o Furacão passou a dominar totalmente o rival. Aos 30’, Rui fez grande jogada pela direita e tocou para Jackson, que bateu sem chances para o goleiro.
A partir daí, foi uma avalanche. Aos 32’, Jackson colocou Cireno na cara do gol: 2 a 0. Aos 34’, foi a vez de Rui acertar um chutaço, que bateu na forquilha antes de estufar a rede: 3 a 0 no final da primeira etapa.
No segundo tempo, o Furacão chegou aos 4 a 0 aos 27’. O artilheiro Neno desta vez foi o garçom e após uma bela jogada serviu para Rui marcar. O adversário descontou aos 37’, com Fedato.
Ainda restava o golpe de misericórdia, descrito dessa forma pelo jornal Diário da Tarde: “Jackson assinalou o quinto tento aos quarenta e quatro minutos, depois de fintar quase toda a defesa coritibana, em espaço menor de dois metros… Um grande goal, por sinal!”.
Troféu com antecedência
O Furacão seguiu arrasando adversários no segundo turno. Logo na abertura, chegou à sua maior goleada: 7 a 3 sobre o Água Verde, com seis gols do artilheiro Neno!
O título foi assegurado no dia 19 de novembro de 1949, quando o Athletico venceu o Juventus por 4 a 0, na Baixada. Debaixo de muita chuva, Cireno abriu o marcador, Neno marcou dois e Rui fechou mais uma goleada, para delírio da torcida.
Ainda restavam duas rodadas para o final da competição. Até então, nos dez jogos disputados, foram 46 gols marcados. Uma média de 4,6 gols por partida!
Já com o título garantido, o Rubro-Negro ainda venceu o Coritiba, por 3 a 2. E, na última rodada, sofreu sua única derrota na competição: 2 a 0 para o Ferroviário, em um jogo em que o Furacão sentiu o desgaste das longas comemorações pelo troféu conquistado.
Doutores em futebol
Uma conquista tão retumbante merecia ser dignamente comemorada. E a diretoria rubro-negra não deixou por menos. Foram vários dias de festa, com churrascadas no bosque da Baixada e noites de muita celebração na sede social da Rua XV.
Mas a verdadeira noite de gala aconteceu em 8 de dezembro. O clube entregou aos jogadores o título de “Doutores em Futebol”, com direito a diploma e anel de grau! O baile de “formatura” aconteceu no Clube Curitibano, comandado por Luiz Gonzaga, o famoso “Rei do Baião”.
A CAMPANHA
12 jogos
11 vitórias
0 empate
1 derrota
49 gols marcados
19 gols sofridosPrimeiro turno
– 14/05: Athletico 4x2 Água Verde
– 22/05: Athletico 4x0 Palmeiras
– 05/06: Juventus 1x5 Athletico
– 19/06: Britânia 1x5 Athletico
– 03/07: Athletico 4x2 Ferroviário
– 07/08: Coritiba 1x5 AthleticoSegundo turno
– 18/09: Água Verde 3x7 Athletico
– 25/09: Athletico 4x2 Britânia
– 13/1: Palmeiras 3x4 Athletico
– 19/11: Athletico 4x0 Juventus
– 27/11: Athletico 3x2 Coritiba
– 04/12: Ferroviário 2x0 AthleticoELENCO CAMPEÃO
Goleiros
– Laio
– CajuZagueiros
– Nillo
– Waldemiro
– DélcioMédios
– Waldir
– Wilson
– Sanguinetti
– Joaquim
– Toco
– CordeiroAtacantes
– Viana
– Rui
– Neno
– Jackson
– Cireno
– Guará
– Villanueva
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