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100º: Athletico vai disputar o Paranaense pela centésima vez
Mais um Campeonato Paranaense vai começar. E desta vez, com uma marca memorável para o Furacão. Neste fim de semana, o Athletico dará início à disputa pelo título estadual pela centésima vez em sua história!
Desde a fundação, em 1924, o Rubro-Negro esteve em todas as edições do Paranaense. Até agora, foram 99 campeonatos disputados, em uma trajetória cheia de tradição, naquela que foi durante muitos anos a única competição oficial para os times do Estado.
Em 2023, o Furacão buscará seu 27º troféu estadual. O novo capítulo desta história começa em Paranaguá, às 16h deste sábado (14), contra o Rio Branco. E enquanto a bola não rola, relembramos números e curiosidades nessa caminhada que se tornará centenária.
Os números
Ao longo de 99 anos, o Rubro-Negro entrou em campo em nada menos que 2.084 jogos pelo Campeonato Paranaense. São 1.100 vitórias, 518 empates e 466 derrotas. O Athletico marcou 3.818 gols e sofreu 2.229, um saldo positivo de 1.589 gols!
A primeira vez
O Furacão disputou seu primeiro jogo pelo Estadual menos de três meses após a sua fundação. Para ser exato, 79 dias depois, em 18 de maio de 1924.
A saga teve início na antiga Baixada, com uma goleada de 4 a 1 sobre o Campo Alegre. Ary marcou o primeiro gol rubro-negro, aos 10′ do primeiro tempo. Marreco, novamente Ary e Motta completaram o placar.
Em seu primeiro Estadual, o Athletico disputou sete partidas, com quatro vitórias e três derrotas. Foram 20 gols marcados e 15 sofridos. E o quinto lugar na classificação final.
Troféu não demorou
O primeiro título athleticano veio já em 1925, na segunda participação do clube no Estadual. A conquista foi confirmada em uma final em dois jogos contra o Savóia: empate em 1 a 1 na primeira partida e triunfo por 3 a 1 na segunda.
A campanha teve 12 jogos, com oito vitórias, três empates e apenas uma derrota. Foram 37 gols marcados e 16 sofridos. O centroavante Urbino foi o artilheiro, com 15 gols.
A força do Furacão
Não é à toa que aquele timaço marcou para sempre a nossa identidade. Em 1949, o Athletico obteve a sua melhor campanha na história do Estadual. Em 12 jogos, foram 11 vitórias, um aproveitamento de 91,66% dos pontos disputados.
O ataque do Furacão original chegou à marca de 49 gols marcados, uma média insuperável de 4,08 por partida! Neno, o artilheiro do ano, balançou as redes 18 vezes.
Timaço sem troféu
Em números absolutos, o Athletico nunca marcou tantos gols quanto em 1972. Em uma campanha com 44 jogos disputados, foram nada menos que 91 bolas nas redes.
O artilheiro também chegou a uma marca recorde. Sicupira anotou 29 gols naquela edição, número que segue imbatível.
Picasso; Cláudio Deodato, Di, Alfredo e Júlio; Valtinho e Sérgio Lopes; Buião, Sicupira, Tião Quelé e Nilson Borges. Esse foi o time base, que é apontado por muitos como um dos melhores da história rubro-negra. Mas o ano terminou apenas com o vice-campeonato.
Tricampeão na casa nova
Foi na virada do século que o Athletico conquistou o seu primeiro tricampeonato estadual. E o feito coincide com outro divisor de águas na história athleticana: a construção da Arena.
A série foi aberta no primeiro campeonato disputado no novo Caldeirão, em 2000, em uma final emocionante com o Coritiba. No ano seguinte, o bicampeonato veio em uma decisão em três jogos com o Paraná Clube.
E o tri foi finalmente conquistado em 2002, de novo contra a equipe tricolor. Desta vez, a festa na Arena aconteceu na primeira partida: uma goleada por 6 a 2 que praticamente garantiu a taça.
Campeão com a piazada
Com a mudança de patamar atingida pelo Furacão, a torcida passou a se acostumar com algo impensável nas décadas anteriores: a disputa do título estadual com a equipe de Aspirantes.
Mas o Athletico provou que podia fazer bonito com a piazada em campo, mesmo contra as equipes principais dos adversários. Em 2018, o Rubro-Negro conquistou o troféu com um timaço que tinha entre seus destaques a dupla Renan Lodi e Bruno Guimarães e derrotou o Coritiba na decisão.
E a piazada repetiu a dose em 2019! Com uma nova geração, faturou o bicampeonato, desta vez enfrentando o Toledo na final. A sequência continuou com o tricampeonato em 2020, mas desta vez com a equipe principal em ação na fase final.
Fotos: Acervo histórico/Athletico Paranaense
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