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Vagner se destaca na equipe juniores

O goleiro Vagner da Silva, nasceu em Araruna, interior do Paraná, no dia 6 de junho de 1986. Com 1,86 metros de altura e pesando 76 kg, o goleiro vem sendo destaque e capitão da equipe juniores do Atlético.


A Carreira


Vagner chegou ao clube no final de 2000, depois de uma série de amistosos contra os times da capital. “Eu vim através de um olheiro que fez uma seleção em Campo






Foto: Georgia Andrade/ Site oficial
Mourão. Viemos para a capital fazer amistosos com os três grandes: Atlético, Coritiba e Paraná. Joguei os três jogos e fui convocado para fazer um teste aqui. Passei e estou aqui até hoje”, contou o goleiro. Sobre a carreira, ele destacou sua passagem por todas as categorias de formação do Furacão. “Eu cheguei no infantil ainda. E logo no meu primeiro jogo fui titular. No segundo semestre, eu já fiz parte do banco de reservas do juvenil. Quando subi em definitivo, fiquei o primeiro ano no banco e em 2003 fui para BH junto com o time de juniores. Em 2004, subi de vez para o júnior”, disse Vagner.


Sobre sua passagem pelos juniores, Vagner relembrou bons momentos. “Fiquei dois anos no banco. Mas cheguei a jogar alguns jogos do Paranaense da categoria, quando o Guilherme (goleiro do profissional hoje) sofreu um acidente. Mas foi nessa categoria que fiz grandes partidas. Acho que as mais memoráveis foram a final da Copa Saprissa, que peguei dois pênaltis e a situação do jogo era complicada, e um jogo contra o Francisco Beltrão, em que fiz meu primeiro gol de falta”, relembrou.


Exemplo


Vagner é o capitão da equipe de juniores do Atlético. Mas isso nunca foi novidade em sua vida. “A primeira vez foi no infantil. Depois, no meu último ano de juvenil, também fui capitão. E nos juniores, logo no primeiro jogo, o Leandro me deu a braçadeira”, falou o jogador, que se considera um líder nato. “Acho que eu exerço uma liderança muito grande no grupo. E também tenho a confiança do treinador e do grupo”, explicou Vagner.








Foto: Georgia Andrade/ Site oficial
Futuro


Apesar de seu excelente desempenho nos juniores, Vagner ainda não faz muitos planos. “Na profissão que exercemos, o futuro é meio indeterminado. Mas gostaria de ter um futuro promissor. E conseqüentemente ter sucesso”, revelou. Com muitos sonhos, ele destaca dois. “Meu sonho como profissional é jogar na Baixada lotada. E também jogar um dia pela Seleção”, contou. Vagner revelou também seu lado humanitário. “Gostaria de um dia abrir uma instituição de caridade. Porque eu acho que na vida não existe diferença entre as pessoas. Só falta um pouco de amor entre elas”, afirmou Vagner.


O goleiro tem o desejo de fazer uma faculdade. “Eu ainda não estudo. Mas vou fazer vestibular de novo em janeiro, para Educação Fisíca”, contou o goleiro. Ele considera muito importante um jogador de futebol ter estudo. “Para mim é primordial. A carreira de jogador é curta e acaba muito cedo. Depois que eu acabar minha carreira, gostaria de continuar trabalhando nesse meio. De preferência como preparador de goleiros”, disse o jogador.


Tempo Livre


Em seu tempo livre, o goleiro gosta de passear. “Gosto de estar junto dos meus






Foto: Georgia Andrade/ Site oficial
familiares, amigos e minha namorada. Eles sempre me apóiam nos momentos difíceis da carreira”, falou Vagner. Vindo de São Vicente, cidade de mil habitantes no interior do Paraná, Vagner sente muitas saudades da família. “Eu moro em São Vicente. Então sinto muita falta, principalmente do carinho da família, dos pais e dos meus amigos de infância”, afirmou Vagner.


Vagner fez questão de agradecer a todos que o ajudaram até o momento. “Em primeiro, tenho que agradecer a família. Meu pai e minha mãe que sempre me apoiaram. E minha vó, que também deu muita força”, agradeceu. Em especial, outros entes queridos. “Acho que meu tio também foi importante. Quando vim para Curitiba não tinha onde ficar. Ele me recebeu de braços abertos na casa dele”, explicou o goleiro. Nos agradecimentos, não poderia faltar o pessoal do Atlético. “Agradeço as pessoas que sempre acreditaram em mim: como o Jean (preparador físico do juniores), que foi meu primeiro treinador de goleiros, o Marquinhos Benato, e o pessoal do juniores. Especialmente o Tedeschi e o professor Leandro”, afirmou. No final, o goleiro fez elogios em especial. “Hoje tenho muitos amigos aqui que me ajudam em todas as horas. Não dá para citar todos, mas eles me deram muita força aqui dentro. E também agradecer a minha namorada e a família dela, que me ajudam muito também”, finalizou Vagner.

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