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“Na minha casa ou na sua?”

É simples ser agradável ao receber amigos ou se hospedar em residência alheia. Siga os conselhos dos especialistas para evitar constrangimentos e mal-entendidos e aproveite a companhia!

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O anfitrião
Em primeiro lugar, quem vai hospedar amigos ou parentes deve ter certeza que tem condições de fazê-lo, ou seja, “garantir lugar para acomodar bem o visitante”, diz Célia Leão, consultora de etiqueta. Defina o local onde ele vai ficar e deixe arrumado: roupa de cama e toalha limpas, sabonete novo e papel higiênico (itens que devem ser reabastecidos frequentemente). Além disso, verifique se os equipamentos estão funcionando. Se tiver empregada, convém também perguntar se quer que lave as roupas dele.

Assim que o hóspede chega, é simpático levá-lo até o lugar onde ficará instalado e ajudá-lo com as malas. “Quando a situação permitir, a família toda deve se empenhar em recepcioná-lo. Por exemplo, enquanto o filho leva a mala, a dona da casa apresenta o quarto que reservou para o visitante”, explica Célia.

O consultor de etiqueta Fabio Arruda salienta a importância de deixá-lo à vontade para guardar suas coisas e, caso queira, tomar banho. Depois, você pode oferecer café para acompanhar a conversa. Aliás, informe-se sobre os gostos dos seus convidados: “De forma geral, você conhece razoavelmente bem a pessoa que chamou para ir à sua casa, mas perguntar sobre preferências ou restrições alimentares é simpático”, garante Fabio.

Bons modos

"O pior anfitrião
Segundo os especialistas, aquele que recebe de má vontade ou por obrigação e faz o hóspede sentir que está incomodando. Célia Leão ainda alerta: “nada de briga de família na frente do convidado. Deixe para resolver os problemas depois que elefor embora”.

Caso a visita traga um presente ou flores, coloque-as num vaso e deixe num lugar de destaque para que perceba que agradou. “Se trouxer também um doce, por exemplo, não precisa abrir na hora que receber, mas é elegante servir na próxima refeição”, ensina Célia.

Sobre passeios, se a pessoa convidar você para ir e for possível acompanhá-la, os consultores indicam que aceite. “Pode ser que seu hóspede queira conhecer pontos turísticos de sua cidade, é uma forma de carinho se colocar à disposição”, indica Célia. Mas, lembre-se, “deixe-o à vontade caso queira sair sozinho ou tenha se programado para encontrar amigos”, completa Fabio.

Você não precisa mudar sua rotina, mas deve informar o convidado sobre os horários da casa. “Ofereça uma cópia da chave para dar mais liberdade a ele”, indica Fabio. Se tiver de sair, avise-o. Verifique, inclusive, se pode incluí-lo no compromisso. Caso não possa, explique a situação e vá tranquilamente.

O hóspede
Antes de partir para a casa do anfitrião, tenha certeza de que ele tem condições de receber você e informe quantos dias vai ficar. “Jamais apareça sem avisar, mesmo que seja a casa dos seus pais”, enfatiza Célia. A consultora acredita que um período de quatro ou, no máximo, cinco dias garante que a estadia traga prazer para ambos.

Na mala não pode faltar “tudo o que for íntimo ou peculiar, como roupas íntimas ou remédios controlados”, alertam os profissionais. “Além disso, caso você esteja seguindo alguma dieta, inclua seus alimentos na bagagem”, acrescenta Fabio. É de bom tom, ainda, levar um presente para quem vai recebê-lo: flores são um sinal de apreço. “Se quer facilitar a vida do anfitrião, leve um vasinho com espécies plantadas”, aponta Célia.

Tudo no lugar
O quarto onde vai ficar deve estar sempre arrumado. Nada de roupas, compras e outros objetos espalhados. “Mesmo que haja empregados, tanto o quarto quanto o banheiro são de sua responsabilidade”, atenta Célia. “E nada de deixá-los trancados”, completa Fabio. No caso de usar o mesmo banheiro que a família, procure não ficar muito tempo para não atrapalhar os hábitos do pessoal.

Horários

Valem os praticados pelo dono da casa. Lembre-se: você não está em um hotel. “Caso o hóspede perca a refeição, deve comer fora. Ele precisa se adaptar à rotina da família”, aponta a consultora.

O pior hóspede

“Aquele que faz da casa do amigo ou parente um hotel, não respeita horários e se intromete na dinâmica da família”, finaliza Célia.

Se for sair, avise o anfitrião e convide-o, quando possível. Se ficar sozinho, não mexa naquilo que não tenha sido autorizado. Abrir a geladeira? Só se receber permissão. Celia ainda lembra da questão do telefone: “pergunte se deve atender às chamadas”.

Por último, se ele fizer comida a qual você tem restrições por motivo de saúde, os especialistas indicam que comunique-o delicadamente e coma os acompanhamentos. “Agora, se for algo de que não goste, coma um pouco apenas para prestigiar a gentileza”, enfatiza Fabio. Se o prato for do seu agrado e o anfitrião sugeriu que repita, “é porque sabe que tem o suficiente”, garante Célia. “Coma sem culpa”, complementa.

Fonte: http://r7.portaldecoracao.com.br

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