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“Quero aproveitar a chance e tentar me firmar no profissional”, afirma Harrison

Uma das opções para a montagem do meio-campo e ataque do Atlético Paranaense para enfrentar o Rio Branco, no domingo, em Paranaguá, é Harrison – jovem revelação das categorias de formação do clube.

Com 19 anos, o jogador tem treinado com o grupo principal desde o início da temporada e recebido elogios do treinador Juan Carrasco nas entrevistas. "Temos jogadores de muito futuro no elenco e Harrison está entre eles", afirmou o técnico para depois complementar. "Se o jogador tem condições (de jogar) tem que ter oportunidade".

A possibilidade de atuar como titular na equipe Rubro-Negra é encarada com naturalidade pelo jovem atleta. "Não tem nada certo ainda (ser titular). Espero ter essa oportunidade. Mas se não jogar, vou esperar a minha chance. Se entrar, quero fazer meu papel e ajudar o Atlético", afirmou.

Sobre os elogios que tem recebido, o meia demonstra certa timidez e desconversa. "O professor é gente boa, bem descontraído. Cobra na hora certa, mas dá moral ao jogador também. Ele incentiva bastante", conta.

A estreia de Harrison como profissional aconteceu na última quarta-feira, em Ponta Grossa, no 2.º tempo da vitória sobre o Operário. Jogou apenas alguns minutos, mas o suficiente para ganhar confiança. O meia tem sido opção no banco de suplentes desde a rodada inaugural do Campeonato Paranaense. Segundo ele, o objetivo traçado para 2012 era exatamente o de defender a equipe profissional. "Meu objetivo era jogar no profissional. Não sabia que isso aconteceria tão rápido. Mas o diretor me chamou para eu treinar (no grupo principal) e o professor pediu para eu ficar. Então estou feliz, Meu objetivo é ficar, mas ainda não me firmei. Espero conseguir", disse.

O jogador chegou ao Atlético em 2004, jogou em todas as categorias de formação e agora tem a expectativa de engrenar no profissional. Para tanto, conta com o apoio dos jogadores mais experientes. "Com o professor Carrasco estou recebendo mais oportunidades, convivendo com o grupo principal. Paulo Baier, Bruno Mineiro e Marcinho, caras que quando está na base, você quer jogar junto. Então tenho a oportunidade e quero aproveitar a chance", afirmou.  O convívio entre os novatos e os jogadores mais rodados é tranquilo, segundo Harrison. "No começo você fica meio acanhado, tímido, em chegar e perguntar. Mas, na sequência, você assimila que eles são seus colegas de trabalho e os jogadores mais próximos passam algumas dicas pra você".

Estreia

Pisar em campo pela primeira vez como profissional, diante do Operário, rendeu um frio na barriga ao meia Harrison.  "Foi muito legal. Eu estava esperando uma chance no primeiro jogo (contra o Londrina) e a expectativa era grande. Não entrei, mas também não desanimei. Quando o professor me chamou diante do Operário, fiquei muito feliz porque a família, meu pai, minha mãe, todos estavam acompanhando. Acredito que consegui fazer o meu papel. Ao entrar em campo, dá aquele friozinho na barriga, mas passa na primeira vez que você pega na bola. Daí, tudo fica mais tranquilo", relata.

O jogador disputou na temporada passada os três principais campeonatos da sua categoria: Copa São Paulo de futebol Junior, Copa BH e Campeonato Brasileiro Sub-20, no Rio Grande do Sul. Ele não participou do elenco da Copa São Paulo deste ano por ter excedido a idade limite para a competição.

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