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Hoje é dia do Saci!

Não. Não é o aniversário do lateral-esquerdo da equipe do Atlético Paranaense, que ainda na infância recebeu dos amigos a “homenagem” vinda de um dos mais carismáticos personagens do folclore brasileiro. Hoje, 31 de outubro, é comemorado o dia do Saci-Pererê. Ou Saci-Cererê, Matimpererê, Saci-Saçurá, Saci-Trique como mito é também chamado Brasil afora.

A lenda vem das tribos indígenas do Sul do Brasil – supõe-se que do século XVIII – e se esparramou por todo o território nacional, principalmente após ganhar notoriedade com as obras do escritor Monteiro Lobato (1882-1948). A rigor, o personagem é conhecido pelas travessuras e por particularidades como possuir apenas uma perna, usar um gorro vermelho e sempre estar com o cachimbo na boca. Com essas características, não foi difícil cair no gosto da criançada, geração após geração.

E você, acredita em Saci-Pererê? Claro que fizemos essa pergunta ao (agora sim) Wellington Saci, logo após o treino de hoje de manhã no CT do Caju.

“Não, não acredito não. Isso é só lenda mesmo” – responde com irreverência o Saci atleticano, sempre um dos mais descontraídos do elenco. E ele já aproveita para explicar a origem da homenagem. “É um apelido que me deram quando eu tinha 11 ou 12 anos, quando comecei a jogar nas escolinhas de futebol lá em Belém, no Pará. E pegou” – diz.

“Mas está tranquilo. Não tenho raiva não [de quem colocou o apelido]. Jamais. Até porque sou uma pessoa que também gosta de uma brincadeira e de colocar apelido nos outros. Colocaram esse em mim e até hoje as pessoas me chamam de Saci. Se me chamassem só de Wellington, talvez poucos hoje saberiam quem sou hoje. Mas quando me chamam de “Wellington Saci”, bastante gente se lembra” – agradece.


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