Clube

Atlético Paranaense chega à África com Escola Furacão no Quênia

O Atlético Paranaense é o primeiro clube do Brasil com uma escola de futebol na África. Desde o dia 21 de julho, está em atividade a Escola Furacão no Quênia. Ela fica no vilarejo de Mugae, próximo à cidade de Meru, na "Escola Primária Sustentável" mantida pela ONG Endeleza. A ONG é parceria do Rubro-Negro e da FUNCAP neste projeto.
 
Representantes do Clube foram até o Quênia no último mês e levaram os kits com uniformes, chuteiras, bolas e materiais de treinamento. Integraram o grupo o coordenador da Escola Furacão, Christian Korgut, o segundo secretário do Conselho Deliberativo, Roberto Bonnet, e a conselheira Cláudia Sovierzoski.
 
“Quando nós chegamos em Meru, fomos recebidos por 235 crianças. Poucas vezes eu me senti tão emocionado. A alegria e a receptividade foram magníficas”, conta Bonnet. “Fizemos uma cerimônia de inauguração muito bonita, com a comunidade, os pais e os professores”, acrescentou.
 
Foram distribuídos 50 kits com uniformes, 20 bolas, materiais de apoio para os treinamentos e 35 chuteiras, arrecadadas através da campanha “Furacão Solidário”, em parceria com a Samaritan’s Feet Brasil. “A satisfação das crianças foi enorme. Elas apalpavam as chuteiras para ver se era algo verdadeiro, pois nunca tinham visto uma”, contou Bonnet, que também distribuiu chocolates e doces.
 
Para Christian Korgut, a inauguração também foi uma oportunidade para divulgar a marca do Clube. “Foi muito gratificante levar o Atlético Paranaense a um continente diferente, a outra cultura. Voltamos com a certeza de que aquelas crianças nunca mais vão esquecer aquele momento e possivelmente já têm um clube no coração deles”, ressaltou. “Fizemos atividades para que continuassem com a alegria de jogar futebol, mas que também aprimorassem agilidade, habilidade, tempo de reação e tomada de decisões”, completou.
 
A conselheira Cláudia Sovierzoski ficou impressionada com a recepção e o impacto do projeto da Escola Furacão. “Foi uma viagem indescritível. Fomos recebidos com uma alegria geral. Mesmo com uma estrutura muito precária, eles são muito alegres. Mostrei a eles no meu celular imagens de jogos e do estádio, e eles ficaram encantados. Já são atleticanos de coração”, disse.
 
Para Roberto Bonnet, a primeira Escola Furacão na África abre caminhos para outras unidades no continente. “É uma forma de internacionalizarmos a marca do Atlético Paranaense e da FUNCAP. E já estamos com a oportunidade de abrir outros polos, no próprio Quênia, na Tanzânia e em Uganda, que já estão interessados na abertura de novas Escolas Furacão”, concluiu.

Skip to content