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Retrospectiva: Heroi do ouro olímpico, Weverton relembra momentos marcantes com a Seleção

Em 2016, o camisa 12 do Atlético Paranaense passou a ser também o goleiro do Brasil. No dia 31 de julho, Weverton foi convocado para disputar os Jogos Olímpicos com a Seleção Brasileira. Vinte dias depois, deixou o nome marcado na história do futebol nacional. Em uma de suas especialidades, o arqueiro rubro-negro defendeu uma cobrança de pênalti na final do torneio e ajudou o Brasil na conquista da primeira medalha de ouro olímpica na modalidade.

 

Dois dias após brilhar nas Olimpíadas, o goleiro foi convocado para a Seleção Brasileira Principal para a disputa das Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2018. Durante o ano, Weverton foi lembrado mais duas vezes pelo técnico Tite. No total, o goleiro esteve em três convocações, que envolveram as partidas contra Equador, Colômbia, Bolívia, Venezuela, Argentina e Peru.

 

"Fiquei muito feliz com tudo que aconteceu comigo, iniciando pelas Olimpíadas", destaca Weverton. "Minha convocação foi em um momento inesperado. Fui o último a chegar, sendo um jogador acima da idade e faltando poucos dias para a estreia. Mas a oportunidade foi dada e tentei aproveitar da melhor maneira possível", completou.

 

O goleiro atleticano não decepcionou. Além da medalha de ouro e do pênalti defendido na final contra a Alemanha, Weverton foi o único goleiro brasileiro a chegar a uma final de Olimpíada sem sofrer gols. Durante toda a campanha, atuou como titular.

 

"Faltam até palavras para descrever todo aquele momento. Ter sido importante naquele jogo final, pegando um pênalti, foi um peso que não tem tamanho", disse. "É algo que nunca será esquecido. Sempre que a história da Seleção Brasileira for contada, esta medalha de ouro estará lá. E isso para mim não tem preço", acrescentou.

 

 

 

 

Créditos: Lucas Figueiredo/MoWA Press

 

 

Além de ter o nome marcado na história da Seleção Brasileira e dos Jogos Olímpicos, Weverton faz parte do grupo que recolocou o Brasil na liderança das Eliminatórias para a Copa do Mundo. Com 27 pontos, a Seleção está próxima de garantir vaga no Mundial de 2018, que será disputado na Rússia.

Mesmo sem atuar, o goleiro garante evolução a cada convocação. "É sempre um amadurecimento. Poder conviver com jogadores que são destaques no futebol mundial, que estão entre os melhores do mundo, é um aprendizado. Acabo subindo meu nível de trabalho, porque preciso sempre estar bem. A cada convocação, aprendo várias coisas que levo para a minha carreira", concluiu Weverton.

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