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Paulo Rink fala sobre o jogo de despedida
O atacante Paulo Rink concedeu nesta segunda-feira, entrevista coletiva na Sala de Imprensa da Kyocera Arena, para comentar sobre a sua carreira, a sua aposentaria e o jogo festivo de despedida. A partida será realizada nesta quinta-feira, às 19h40, na Kyocera Arena. Confira os principais trechos da entrevista:
Acesso a primeira divisão em 1995:
"O gol contra o Mogi Mirim foi sem dúvida um dos melhores momentos da minha carreira. Ali selou um atleticano
Foto: Site oficial |
conseguindo realmente ajudar o Atlético Paranaense. Com aquele gol que eu fiz o time subiu para a primeira divisão e agora é uma equipe vitoriosa. O clube cresceu muito. A estrutura de agora é muito diferente da que tínhamos naquele ano. E eu me sinto muito orgulhoso de tudo isso".
Santa Casa de Misericórdia:
"Eu estou tentando tirar a festa com patrocínios e parcerias. A renda será doada para a Santa Casa de Misericórdia. Por isso que estamos cobrando ingresso para ajudar. Estou tentando um patrocínio também para trazer o Pelé, para que ele entre em campo para dar o chute inicial. Até mesmo porque ele tem a parte de ajuda do Pequeno Príncipe. São dois lados, um ajudando a Santa Casa e o outro ajudando o Pequeno Príncipe. O Atlético Paranaense está me cedendo o estádio e não teremos tanta preocupação com esse lado. A minha maior preocupação é encerrar a carreira de uma maneira bonita, onde eu comecei. Isso para mim vale mais do que pensar nos custos".
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Jogadores:
"Tem muitos nomes que virão de fora e poderão surpreender na hora. Além disso, virão vários jogadores da equipe atleticana do Campeonato Brasileiro de 1995. Muitos jogadores que estão parados e afastados do futebol, mas estão voltando para essa festa. Eu primei em chamar jogadores que jogaram comigo e fizeram parte da minha carreira. O Alberto está vindo da Itália, o Matosas, que hoje é treinador, está vindo. O Reginaldo também está vindo, o Alex Lopes, o Guni e vários jogadores daquela equipe campeã".
Ajuda dos pais:
"Eu tenho que agradecer tudo a eles. A estrutura e a chance de me levarem sempre aos treinos. O meu pai estava sempre presente em tudo. Eles brigavam comigo porque não deixavam eu faltar a escola e assim consegui chegar até a faculdade e eu agradeço muito por isso. O apoio da minha família foi primordial durante toda a minha carreira e eles estão me apoiando muito nessa festa também. Minha mãe faz a parte de produção de eventos e está me ajudando muito. Eu agradeço muito por tudo que fizeram por mim e sempre vão fazer".
Aposentadoria:
"Parar é sempre difícil. O meu pensamento é parar bem, que é o mais difícil. E é isso que estou tentando agora. Nunca
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tive nenhuma lesão para ter que parar de jogar bruscamente. Hoje eu estou intacto e poderia estar jogando. Tenho ofertas de times do exterior, mas o pensamento não é esse. Vou primar por um lado empresarial e para a minha família, me doando um pouco mais para eles. Falar em parar de jogar futebol, algo que fiz durante 18 anos, me dá até um nó na garganta, mas tem que reconhecer a hora que você está para ir para outra fase da vida".
Seleção Alemã:
"Na minha carreira foi um marco muito importante. Foi difícil tomar a decisão de ir para a seleção da Alemanha e eu não sabia se era certo ou não. Eu tinha 26 anos e não sabia se eu seria bem visto ou não. Tinha medo de ter preconceito por um brasileiro jogar na seleção alemã. Mas tenho a certeza que tomei a decisão certa de jogar pela Alemanha. É uma seleção respeitada e que me fez ficar respeitado no Brasil e também lá na Alemanha. Foi um diferencial para mim e é uma seleção poderosa e não qualquer seleção".