Ligga Arena

Promotores de Justiça de todo o país conhecem biometria do estádio atleticano

Promotores de Justiça de todo o Brasil estiveram em Curitiba nesta semana e conheceram em detalhes o sistema de identificação biométrica e a operação de segurança do estádio do Atlético Paranaense. Integrantes da Comissão Permanente de Prevenção e Combate à Violência nos Estádios, eles fizeram uma série de reuniões e visitas técnicas na capital paranaense.
Instituída pelo Conselho Nacional de Procuradores Gerais, a comissão tem o objetivo de buscar soluções para combater a violência nos estádios de forma preventiva. O grupo se reúne quatro vezes ao ano e decidiu visitar Curitiba para conhecer o projeto pioneiro implantado pelo Atlético Paranaense, em parceria com o Poder Judiciário do Paraná.
O procurador de Justiça Ciro Expedido Scheraiber, que coordena o Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça do Paraná, ressaltou a importância desse trabalho inédito realizado no Estado. “O Paraná e o Atlético Paranaense saem na frente. Isso sensibilizou o grupo a conhecer isso mais de perto. Estamos fazendo reuniões administrativas e visitas técnicas no Clube, para conhecer e sugerir, se assim for entendido, que se adote em todo país esta experiência, que já é exitosa e está funcionando na prática”, destacou.
Os trabalhos da comissão na cidade começaram na sexta-feira (17), com uma reunião administrativa na sede da Procuradoria Geral de Justiça do Estado do Paraná. Os representantes do Atlético Paranaense apresentaram em detalhes o funcionamento e os resultados obtidos pelo Clube desde a implantação do sistema biométrico, além de outros pontos da operação de segurança do estádio.
Após a reunião, os promotores foram ao estádio para fazer o registro de suas biometrias. Através delas, puderam acessar o estádio neste domingo (19) e acompanhar a vitória de 3 a 0 do Furacão sobre o Flamengo, pelo Campeonato Brasileiro.
“Os promotores de todo o Brasil vieram conhecer essa exitosa experiência do Atlético Paranaense e ver na prática como funciona a biometria. É uma satisfação ver o Atlético Paranaense sendo referência em um assunto tão importante quanto à segurança da população brasileira”, disse o presidente do Conselho Administrativo atleticano, Luiz Salim Emed.
Para Marcos Kac, promotor de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, o sistema implantado no estádio atleticano é um exemplo para todo o país. “Tudo o que foi feito aqui é um avanço em relação aos demais estádios do Brasil. Agora cada promotor poderá, em seu estado de origem, recomendar que a biometria seja aplicada, trazendo mais tranquilidade para todos e combatendo a violência”, afirmou.
A reprodução das fotos é proibida, salvo prévia autorização por escrito do CAP.