Falta uma semana! Na próxima quarta-feira (24), o Athletico Paranaense volta a campo pela Conmebol Libertadores. O adversário do Rubro-Negro, na quinta rodada do Grupo G, será o Jorge Wilstermann. O duelo acontece no Estádio Felix Capriles, em Cochabamba, na Bolívia.

Após a vitória contra o Tolima, que manteve o Furacão na liderança da chave, a equipe principal athleticana teve um intervalo para intensificar a preparação. Até a partida contra os bolivianos, o técnico Tiago Nunes terá duas semanas de treinos.

Para o volante Camacho, titular nos quatro duelos do Rubro-Negro nesta Conmebol Libertadores, os treinamentos estão sendo bem aproveitados pelos jogadores e pela comissão técnica.

“Será o último período longo, porque daqui a pouco começam as outras competições. Então estamos aproveitando estes dias para arrumar detalhes no nosso jogo e seguirmos para a sequência que será grande. Está todo mundo preparado”, garantiu.

Líder do Grupo G da Conmebol Libertadores, com nove pontos, o Furacão pode garantir a classificação antecipada já nesta rodada. Caso vença o Jorge Wilstermann, estará matematicamente nas oitavas de final, sem depender de outros resultados. “Sabemos que será um jogo complicadíssimo. Mas temos todas as condições de sair com a vitória”, disse.

No primeiro encontro entre as duas equipes, no dia 14 de março, goleada athleticana por 4 a 0, com gols de Marco Ruben, Tomás Andrade, Renan Lodi e Bruno Guimarães. Na opinião de Camacho, o confronto na Bolívia será completamente diferente do duelo no Joaquim Américo.

“Não podemos pegar aquele jogo como exemplo, porque é um time completamente diferente quando joga em casa. Eles atacam muito o adversário e sabem da vantagem pela questão da altitude. Então temos que ter cuidado para poder fazer outro bom jogo”, analisou o volante.

Camacho já teve a experiência de atuar na altitude. Em 2012, pelo Flamengo, enfrentou o Real Potosí, também da Bolívia, em uma altitude de mais de quatro mil metros. Na próxima semana, contra o Jorge Wilstermann, o Furacão jogará em uma altitude de 2.500 metros.

“Já joguei uma vez e é complicadíssimo. Tem que ter calma e paciência, ser inteligente em campo. Não dá para fazer correria o jogo todo, porque isso é melhor para eles. Mas temos um elenco maduro e que saberá fazer um grande jogo lá”, concluiu Camacho.