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Atlético Paranaense incentivará apadrinhamento afetivo através do Programa Padrinho Torcedor

O Dia Nacional da Adoção foi comemorado nesta sexta-feira (25) e o Atlético Paranaense recebeu a visita de representantes do Ministério Público, Poder Judiciário e das ONGs Recriar e Projeto Dindo. O objetivo foi definir detalhes sobre o Projeto Padrinho Torcedor, uma iniciativa do Clube que contará com o apoio das comarcas de Curitiba e Araucária.

Através do projeto, o Clube divulgará o trabalho das ONGs entre seus Sócios e torcedores. O objetivo é incentivar o apadrinhamento afetivo, oferecendo convivência familiar e comunitária a crianças e adolescentes que vivem em abrigos e já têm uma idade em que a possibilidade de adoção é remota.

”São programas ainda desconhecidos da população e geram benefícios enormes para as crianças e adolescentes acolhidos. O objetivo é possibilitar que essas crianças que não têm mais a expectativa de adoção tenham a convivência com outras famílias. Não raras vezes essas famílias se envolvem afetivamente com seus afilhados e acabam surgindo adoções tardias, de pessoas que pensávamos ficariam acolhidas até os 18 anos”, diz a promotora de Justiça Mariana Bazzo, da Segunda Promotoria da Infância de Curitiba.

A psicóloga Ana Lúcia Cavalcante, da ONG Recriar, diz que o projeto do Atlético Paranaense será fundamental na divulgação do apadrinhamento afetivo. ”O programa é voltado a famílias que podem se aproximar de uma criança que está em uma instituição, para passar juntos um final de semana, por exemplo. Assim elas passam a ter uma convivência com padrinhos afetivos e não viver apenas dentro de um abrigo. É uma mudança radical na realidade delas. O Atlético Paranaense, através de seus membros, Sócios e suas mídias, vai divulgar o apadrinhamento afetivo de forma inédita”, afirma.

Segundo o segundo secretário do Conselho Deliberativo do Atlético Paranaense, Roberto Bonnet, promover o Projeto Padrinho Torcedor é um orgulho para o Clube. ”Programas como este engrandecem ainda mais as políticas de responsabilidade social do Clube e nos mostram que ações simples podem mudar o destino de crianças, fazendo que tenham a afetividade de uma família através do futebol”, ressalta.

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