Faz sete anos que um dos maiores símbolos do futebol brasileiro não está mais entre nós. Bellini, o homem que ergueu aos céus a Taça Jules Rimet e se despediu do futebol com a camisa rubro-negra, fechou os olhos pela última vez no dia 20 de março de 2014.

Bellini tinha 83 anos quando a vida lhe deixou. Quase 45 anos antes, em 20 de julho, no dia em que o homem chegou à Lua, ele dava adeus aos gramados, em uma emocionante volta olímpica ao redor do campo da antiga Baixada.

Foram 17 meses de Bellini com a camisa rubro-negra. Já consagrado como o “Grande Capitão”, o primeiro a levantar o troféu de campeão mundial pela Seleção, ele chegou aqui no início de 1968.

Era ele o maior símbolo da revolução que fez o Athletico renascer como grande força do futebol paranaense. Foi o capitão do Rubro-Negro na memorável campanha no Torneio Roberto Gomes Pedrosa.

E mesmo com toda a fama, marcou sua passagem pelo Furacão pela humildade no trato com os colegas e os torcedores, e por toda a raça que colocou em campo.

No tempo em que esteve aqui, Bellini jogou como dita o nosso hino: vestindo a camisa por amor. E é assim que ele sempre será lembrado por nós. Com a saudade eterna do capitão athleticano Hideraldo Luís Bellini.