A conquista da Copa do Brasil de 2019 traz boas lembranças aos torcedores athleticanos, que sonham em viver novamente a grande emoção de mais um título nacional. Nos próximos dias 12 e 15 de dezembro, o Athletico duela contra o Atlético Mineiro pelo título da competição.

O título de 2019, assim como as taças da CONMEBOL Sul-Americana em 2018 e 2021, dão ao Athletico um posto de respeito em competições eliminatórias. Isso é o que afirma Robson Bambu, zagueiro campeão em 2019 e que hoje atua pelo Nice, da França.

“Eu acredito que hoje todos os clubes brasileiros e sul-americanos têm o máximo de respeito com o Athletico, o clube tem demonstrado sua grandeza em cada competição que entra para disputar, em cada jogo. Não é à toa que foi recentemente bicampeão da CONMEBOL Sul-Americana. Isso valoriza o Clube”, disse.

Dois anos atrás, o Furacão teve que passar por Fortaleza, Flamengo, Grêmio e Internacional antes de conseguir colocar a mão na taça pela primeira vez. Campanha similar a deste ano, em que também passou por equipes tradicionais e consideradas favoritas nos confrontos.

“Lembro que em 2019 sempre colocavam outros clubes como favoritos, mas tínhamos um grupo muito fechado. Só queríamos entrar em campo e dar o nosso melhor”, afirmou Bambu. “Agora, acredito num confronto muito equilibrado. O Athletico foi campeão da Sul-Americana, o Atlético Mineiro acabou de ser campeão brasileiro. Não tem favorito, será um jogo difícil e é claro que eu espero que dê Athletico Paranaense campeão”, projetou.

Com a experiência e o título de 2019 no currículo, Robson Bambu sabe o que é necessário para fazer uma boa partida e estar mais perto do título. Para ele, o modelo de jogo que o Athletico apresenta nos últimos anos é o ideal para este tipo de competição.

“Todo o elenco vem fazendo um grande trabalho. Nas vezes em que consigo assistir aos jogos, vejo que a consistência defensiva tem sido muito boa. Thiago Heleno, que é um dos melhores zagueiros atuando no Brasil, Pedro Henrique fazendo grandes jogos desde a sua volta, o próprio Santos também. Essa consistência ajuda bastante, passa mais segurança para o restante dos jogadores”, revelou.

Na final contra o Internacional, no Beira-Rio, Bambu passou por uma situação complicada no final da partida. Aos 48 minutos da segunda etapa, Márcio Azevedo foi cortar uma bola e acabou acertando um chute no rosto do zagueiro, que precisou de atendimento e, mesmo com o olho inchado, retornou a campo para ver (mais ou menos) Rony marcar o gol do título. Posteriormente, foi detectada uma fratura no local.

“Eu sempre procuro dar o meu melhor a cada jogo, mas é claro que por se tratar de uma final eu tive que dar muito mais de mim. Essa foto é muito marcante para mim. Sempre que a vejo tenho boas lembranças. Mostra a minha entrega, não só minha mas de todo o grupo. Eu vejo o quanto eu posso dar o meu melhor em cada partida que eu entrar. Sem dúvidas, se os jogadores entrarem com essa mentalidade de darem o seu melhor em campo, com certeza colherão bons frutos”, falou Bambu.

Por fim, ele manda um recado aos jogadores do Athletico e aos torcedores. “Fica até difícil falar algo para esse grupo que tive a honra de trabalhar e conheço muito bem o caráter de cada um. É um grupo muito experiente, então se tem uma dica é que deem o melhor. No final do jogo, sairão orgulhosos e, se Deus quiser, com o título”, disse.

“Aos torcedores, primeiramente gostaria de agradecer pelo carinho. Recebo muitas mensagens e vejo todas, fico muito feliz com o carinho que tive desde a minha chegada. Podem ter certeza que é recíproco, tenho muito carinho, admiração e respeito por todos. Se tem algo que quero pedir é que apoiem o clube, os jogadores. Principalmente nessa final tão importante. Vamos por mais essa taça!”, concluiu.