A conquista do tricampeonato paranaense pelo Furacão é resultado de um trabalho de muitas pessoas. E duas delas estiveram à frente da equipe ao longo da competição: Dorival Júnior e Eduardo Barros.

Eduardo comandou a equipe de Aspirantes ao longo de toda a primeira fase da competição. Com a retomada dos treinos após a longa parada causada pela pandemia, seguiu integrando a comissão técnica do elenco principal.

Sob o comando de Dorival, o Furacão entrou na fase final, passou por duas eliminatórias, contra Londrina e Cascavel, e superou o Coritiba na grande decisão.

Nesta quarta-feira (5), após a partida no Couto Pereira, ambos analisaram o trabalho que levou à conquista do título. Eles exaltaram o foco do Athletico na formação de atletas e a importância de todas as áreas do Clube para atingir o título.

“Foi mais uma conquista importante do Clube, que mostra profissionalismo nos trabalhos que estão sendo desenvolvidos. Você vê quantos atletas das categorias de base nós tínhamos hoje em campo. Mesmo a formação inicial da equipe, quando o Eduardo Barros estava comandando, também tinha vários jogadores oriundos da base. Eu acho que esse é o trabalho que cria uma identificação do atleta com seu clube e um trabalho que ganha sustentação a partir do momento que os meninos vão aparecendo, ocupando um espaço, ganhando cancha… Eu fico feliz de poder estar participando de um trabalho como esse”, destacou Dorival.

O treinador athleticano também ressaltou a integração entre todos os departamentos do clube e o trabalho em conjunto que possibilitou a conquista.

“Reconheço e muito o trabalho que foi desenvolvido pelo Eduardo Barros desde o início do ano, quando estávamos em outras competições. Sempre conversávamos, sempre estávamos atentos. É um trabalho compartilhado de todos nós. Estão de parabéns todos aqueles que estão envolvidos. A cada conquista você consolida mais e mais essa bela história que vem sendo construída”, disse.

Eduardo Barros, que atualmente integra a comissão técnica como auxiliar de Dorival, destacou a reformulação do elenco rubro-negro e o trabalho constante de revelação de atletas.

“O balanço é muito positivo. A nossa equipe principal passa por um momento de reconstrução. A saída de muitos jogadores, após dois anos muito vitoriosos, demanda um remanejamento. A chegada do professor [Dorival Júnior] com sua comissão técnica. E tudo isso precisa ser construído dentro de campo com jogos. Em virtude da pandemia, o Clube precisou ter uma capacidade de se replanejar e acho que fez isso de uma maneira muito eficiente. Não fazia sentido retomar a competição com a equipe de Aspirantes. Tinha que retomar com a equipe principal. Era o melhor formato e a melhor decisão a ser feita”, afirmou.

“Esse título coroa o alinhamento de todas as áreas, de todos os processos. O professor é extremamente competente e muito hábil para lidar com todo esse contexto. E o nosso papel foi deixar os jovens com o maior suporte possível para a equipe principal. Felizmente, deu tudo certo. Coroar todo esse reinício de trabalho, com um título em um clássico, em que no todo dos dois jogos nós fomos superiores e merecedores da conquista… Me sinto realizado. É um trabalho de muitas mãos. De muita gente capacitada, muita gente preparada para honrar e vestir a camisa do Athletico, que é hoje um dos maiores clubes do futebol brasileiro e está se acostumando a confirmar isso com conquistas”, completou.