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Dois anos do título! 7 curiosidades que você provavelmente não sabe sobre a final

Créditos: Miguel Locatelli/athletico.com.br - Arquivo

A festa vermelha e preta no Beira-Rio. O troféu da Copa do Brasil nas mãos dos nossos craques. A raça do Furacão na busca pelo título inédito. Aquele lance do Cirino…

Essas são cenas que nunca sairão da memória do torcedor athleticano. Há exatos dois anos, em 18 de setembro de 2019, um dos capítulos mais gloriosos de toda a história do Athletico Paranaense foi escrito em Porto Alegre.

Para comemorar, vamos fugir do lugar comum. Ao invés dos gols, dos dribles e da comemoração, reunimos sete fatos que você provavelmente não sabe sobre a final.

Veja as curiosidades e conte pra nós se você já sabia delas!

1) Presos no avião

A viagem do Athletico para Porto Alegre foi em voo fretado e o Furacão chegou à capital gaúcha na véspera da final, junto com um grande temporal. Assim que o avião tocou o solo, foi anunciado o fechamento do aeroporto, devido à chuva e à grande incidência de raios.

De acordo com os protocolos de segurança, a pista foi completamente interditada e todas as operações, suspensas. E sem funcionários para conduzir o desembarque, ninguém podia sair de dentro da aeronave.

Foram cerca de duas horas de espera, o que atrasou toda a programação athleticana. Com isso, a coletiva pré-jogo, com representantes das duas equipes, teve que ser cancelada. 

Reveja os bastidores do título da Copa do Brasil!

2) Barulho na madrugada

Quando finalmente chegaram ao hotel, os jogadores do Furacão tiveram que superar a hostilidade da torcida adversária. O foguetório nos arredores atravessou a madrugada e durou até a manhã de quarta-feira.

Mas o esforço dos colorados não adiantou de nada. O isolamento acústico funcionou e os jogadores não tiveram seu sono atrapalhado pelo manjado expediente utilizado contra os times visitantes em grandes decisões.

3) Em casa no vestiário 


Foto: Miguel Locatelli/athletico.com.br – Arquivo

O jogo foi na casa do Inter, mas o Athletico se sentiu em casa no vestiário do Beira-Rio. Antes do jogo, o staff rubro-negro trabalhou para tornar o espaço um reduto athleticano. Painéis com as fotos dos jogadores, frases motivacionais, muito vermelho e preto.

Entre todo o aparato, um detalhe para dar um gás extra ao time. As manchetes que apontavam os adversários do Furacão como favoritos ao longo do torneio, passando por Flamengo, Grêmio e Inter, viraram um grande painel de incentivo para os jogadores.

4) Aquecimento no escuro


Foto: José Tramontin/athletico.com.br – Arquivo

Assim como no Caldeirão, houve um grande show no gramado do Beira-Rio antes de a bola rolar. A cerimônia com luzes, fogos e som começou enquanto os jogadores do Athletico faziam o aquecimento no gramado, deixando o estádio na escuridão.

Mesmo sem luz, a comissão técnica e o time do Furacão decidiram continuar a atividade. Atrás de um dos gols, os atletas seguiram o aquecimento no escuro, sentindo de perto a pressão dos colorados e já no clima da decisão.

5) O escudão é nosso


Foto: José Tramontin/athletico.com.br

Entre os itens usados na cerimônia de abertura da decisão, estavam os escudos de Athletico e Inter em tamanho gigante. Feitos de tecido, eles foram estendidos no campo do Beira-Rio durante a festa.

Quando o show acabou, o escudo rubro-negro foi cedido ao clube e levado para o vestiário. Depois da partida, o massagista Bolinha e a equipe responsável pelo material de jogo do Furacão colocaram ele na van que trouxe tudo de volta para Curitiba.

O “escudão” campeão da Copa do Brasil é o mesmo que hoje está estendido nas arquibancadas do Caldeirão, no setor Buenos Aires inferior.


Escudão no primeiro jogo da final. Ele também esteve no Beira-Rio e hoje está nas nossas arquibancadas

6) Fora da área de serviço

Durante o jogo, um verdadeiro apagão deixou muitos no Beira-Rio sem sinal de celular. 

A maioria dos torcedores ficou sem telefone e internet para compartilhar a festa com os amigos ou dar aquela zoada ao vivo nos rivais. Nada que tenha deixado ninguém de cabeça quente em meio à euforia do título. 


Foto: José Tramontin/athletico.com.br – Arquivo

7) Festa sem fim

Assim como a torcida, os jogadores do Furacão não foram nada comedidos na hora de comemorar a conquista inédita. A festa do gramado do Beira-Rio se estendeu até a madrugada e continuou no hotel, até de manhã.

A bagunça continuou no caminho ao aeroporto e no avião, até chegar a Curitiba. E ainda era só o começo. Do desembarque, o time foi direto para cima do trio elétrico, festejar com a galera ao longo de todo o trajeto até a Baixada.

Já era o final da tarde de quinta-feira quando os jogadores desceram do trio. Mas o festerê ainda prosseguiu em um bar da cidade, onde avançou por mais uma madrugada adentro. 


Foto: Miguel Locatelli/athletico.com.br – Arquivo

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