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“Fomos fortes, resilientes e soubemos o caminho”, avaliou Paulo Turra
A classificação do Furacão às quartas de final da Copa do Brasil foi fruto da aplicação extrema, da força mental e da resiliência de toda a equipe. Para o técnico Paulo Turra, o Athletico foi preciso em sua estratégia e por isso conseguiu eliminar o Botafogo dentro de seus domínios, na noite desta quarta-feira (31).
“Mais uma vez estou agradecendo aos jogadores. Porque saímos atrás duas vezes, no jogo de Curitiba e no jogo de hoje. E eles foram muito resilientes. Souberam administrar a vantagem que nós tínhamos. Estou orgulhoso de ser o treinador deste grupo. A estratégia era usar a nossa vantagem, porque estávamos jogando contra o líder do Campeonato Brasileiro e sabíamos que teríamos muita dificuldade”, afirmou.
O treinador rubro-negro também elogiou a postura da equipe nos pênaltis, que definiram a classificação após o triunfo do time carioca por 1 a 0 no tempo normal.
“Nos pênaltis eles foram frios, calculistas. Bateram da forma que treinam. Fomos fortes, resilientes, soubemos o caminho. Somos seres humanos, uma equipe de futebol passível de erros. Mas temos muito mais acertos do que erros”, ressaltou.
Turra exaltou a atuação de Bento, decisivo durante os 90 minutos e nas penalidades. Mas fez questão de destacar a superação de todo o time athleticano.
“O Bento foi muito bem. Lógico que ele é mais notado, porque fez defesas importantes e principalmente pelas duas penalidades, que foram defesas espetaculares. Mas eu não posso falar só do Bento. O Thiago Heleno estava com gripe. Foi para o aquecimento para fazer um teste se conseguiria respirar. À princípio ele era dúvida. Mas ele pediu para o aquecimento, porque queria muito jogar esse jogo. Pedro Henrique fez um grande jogo. Todo o nosso time fez um grande jogo”, disse.
Segundo Paulo Turra, o Athletico está mostrando a cada dia que nunca pode ser dado como derrotado antes da hora, pois tem qualidade e atitude para superar qualquer adversidade.
“Eu disse para eles confiem em seu potencial, na história que estão fazendo aqui, na camisa do Athletico Paranaense, que vem ano após ano sendo um time copeiro, que dá trabalho ao adversário com e sem a bola. Nós não temos limites. Porque confiamos no nosso trabalho, somos resilientes. Quando todos nos dão como mortos, nós ressuscitamos. Estamos ganhando vivência, casca nas competições, e não só nos mata-matas. É um grupo que sabe de seu potencial. Vai ter momentos menos bons. Mas a cada tropeço ficamos mais fortes”, afirmou.
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