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Furacão em mais de seis décadas de Brasileirão; Viaje com a gente pela história
E aí, desde quando você acompanha o Athletico Paranaense em Campeonatos Brasileiros? Lembra direitinho de cada edição em que o Furacão esteve em campo? Consegue escalar o time de cada uma das nossas 45 participações? Então, concentre-se nas próximas linhas. Vamos fazer uma viagem pelo tempo para relembrar nossos grandes momentos na principal competição de clubes do país.
Ah, sim! E você já sabe que o Rubro-Negro estreia no Brasileirão 2021 neste domingo (30), né? O desafio é contra o América Mineiro, no Estádio Joaquim Américo.
A partida começa às 18h15 e vai ter transmissão ao vivo aqui pelo Furacão Live.
Um começo com grandes craques
A primeira vez que o Athletico Paranaense foi a campo em um Brasileiro foi em 1959 [Brasileiro Unificado]. Período em que as competições nacionais de clubes passavam a ser novidade no país. Uma época que o Rubro-Negro tinha craques como Djalma Santos, Bellini, Sicupira, Zé Roberto, Madureira, Nilson Borges, entre muitos outros.
O Furacão terminou a “Taça Brasil” de 1959 em 10º. Voltou a disputar o torneio nacional em 1968, quando este era chamado de “Taça Roberto Gomes Pedrosa”. Alcançou o nono lugar. A última aparição athleticana antes da fase moderna do Brasileirão foi em 1970, quando terminou a competição em 13º.
Surge o Nacional de Clubes
Entre 1959 e 1970, a Taça Brasil (1959 a 1968) e a Taça Roberto Gomes Pedrosa (1968 a 1970) eram os torneios nacionais e que definiam os participantes brasileiros para competições como o Campeonato Sul-Americano e, depois, a Copa Libertadores. A partir de 1971, ambos os torneios deram lugar ao Campeonato Brasileiro, em um formato diferente do atual Brasileirão que conhecemos, mas que já se tornava a principal competição de clubes do país.
A primeira participação rubro-negra foi em 1973. Terminou em 28º. Na mesma década, voltou a atuar em 1974 (9º), 1975 (28º), 1976 (29º), 1977 (45º), 1978 (62º) e 1979 (11º).
A primeira grande campanha
Os anos 80 marcam a primeira grande do Athletico Paranaense no Campeonato Brasileiro. Época também em que o Estado do Paraná registrou o seu maior público em um jogo de futebol profissional. Recorde que segue inquebrável até hoje.
Com um time empolgante formado por Roberto, Nivaldo, Assis, Washington & cia, o Furacão chegou à semifinal em 1983. Venceu o Flamengo de Raul, Marinho e Zico por 2 a 0 para 67.391 pagantes no Estádio Couto Pereira. Mas a vaga na decisão escapou devido ao revés por três gols no jogo de ida no Rio de Janeiro.
Além do quarto lugar em 1983, o Athletico teve outra grande exibição no Brasileirão de 1987, quando terminou o Módulo Amarelo no terceiro lugar e por pouco não chegou ao quadrangular final do campeonato, vencido pelo Sport. Disputou ainda as edições de 1980 (25º), 1982 (32º), 1984 (11º), 1986 (18º), 1988 (19º) e 1989 (19º).
Rubro-Negro alcança a CONMEBOL Libertadores
Sim, você e eu já sabemos Athletico Paranaense conseguiu a vaga para a CONMEBOL Libertadores de 2000 após conquistar a Seletiva de 1999. Mas não se esqueça de que o Furacão só chegou à Seletiva após terminar o Brasileirão 1999 em nono. É por isso inclusive que entrou já nas oitavas de final da competição.
A década também marcou o retorno do Rubro-Negro ao Joaquim Américo, em 1996. O estádio havia sido usado pela última vez no torneio em 1986, pelo extinto Esporte Clube Pinheiros. Reconstruído entre 1997 e 1999 e agora no formato de arena, a casa athleticana voltou a receber os jogos do Athletico na competição a partir de julho de 1999.
Nos anos 90, o Furacão disputou as edições de 1991 (17º), 1992 (15º), 1993 (29º), 1996 (8º), 1997 (12º), 1998 (16º) e 1999 (9º) do Brasileirão.
O Furacão do novo milênio
O Athletico Paranaense inicia os anos 2000 já como um clube referência quanto ao seu modelo de gestão. E chegou ao título do Brasileiro em 2001 com um time corajoso e envolvente. A torcida athleticana também fazia o seu papel jogo a jogo e empurrou a equipe àquela conquista.
A década marcou o início da “Era dos Pontos Corridos” do Campeonato Brasileiro, em 2003. E no ano seguinte, o Rubro-Negro já ficou muito perto da conquista do bicampeonato nacional, quando terminou em 2004 na vice-liderança, a quatro pontos do título.
O Furacão chegou à CONMEBOL Libertadores em duas oportunidades via Brasileirão nos anos 2000. Em outras quatro oportunidades, classificou-se à CONMEBOL Sul-Americana após boas campanhas no Nacional.
Além da conquista do título em 2001, o Furacão participou ainda das edições do Brasileiro de 2000 (13º), 2002 (14º), 2003 (12º), 2004 (2º), 2005 (6º), 2007 (12º), 2008 (13º) e 2009 (14º).
Um retorno ainda mais forte
O Rubro-Negro até iniciou a década bem, com um quinto lugar no Brasileiro de 2010. Mas não repetiu o desempenho no ano seguinte e foi rebaixado à segunda divisão nacional.
Recuperou-se e retornou à Série A já. E, em 2013, fez bonito já no primeiro ano da volta. Com grandes exibições e vitórias impiedosas sobre Flamengo no Maracanã, São Paulo na Vila Capanema e Vasco e Náutico em Joinville, o time athleticano terminou o nacional no terceiro lugar e garantiu o retorno à CONMEBOL Libertadores depois de oito anos.
A década também marcou uma nova fase do Joaquim Américo em Brasileiros. Após passar por uma nova reforma entre 2012 e 2014, a arena athleticana voltou a sediar jogos do Furacão depois de receber a Copa do Mundo da FIFA de 2014. Em maio de 2016, passou também a ser o primeiro estádio com piso de grama sintética a receber um jogo da Série A do Brasileiro. Isso sem contar o teto retrátil, inaugurado um ano antes.
E dentro de campo, outro grande desempenho do Furacão na década foi em 2019, quando mais uma vez terminou entre os líderes da competição depois de uma arrancada na reta final que resultou em 13 jogos de invencibilidade. Somou os mesmos 64 pontos de 2013, e desta vez ficou com o quinto lugar.
Além do terceiro lugar em 2013 e dos quintos lugares em 2010 e 2019, o Athletico Paranaense participou ainda do Brasileiro de 2011 (17º), 2014 (8º), 2015 (10º), 2016 (6º), 2017 (11º) e 2018 (7º).
Os anos 2020
Estamos na década atual. E o Athletico Paranaense chega a ela como um dos protagonistas do Campeonato Brasileiro. O modelo de gestão do clube, que já era referência em anos anteriores, segue rendendo resultados e conquistas em campo.
Após mostrar poder de reação, o Rubro-Negro terminou o Brasileiro de 2020 em nono – a um ponto da CONMEBOL Libertadores e classificado à CONMEBOL Sul-Americana.
Em 2021, inicia a disputa do Brasileiro como único representante do futebol paranaense na competição.
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