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Herói na semifinal! Lima conta o que fez a diferença a favor do Furacão em 2005

Foto: Orlando Kissner

Dezessete anos depois, o Athletico está novamente na semifinal da CONMEBOL Libertadores! Em dois jogaços contra o Palmeiras, o Furacão vai tentar repetir o feito de 2005, quando conseguiu chegar à decisão do principal campeonato do continente.

Para o torcedor rubro-negro, é impossível não relembrar aquela decisão contra o Chivas Guadalajara. E dos gols decisivos do atacante Lima no Estádio Jalisco, no México.

Lima também não esquece. Atual observador técnico e embaixador da Escola Furacão, ele viaja pelo país, visitando unidades do projeto rubro-negro. Em cada parada, a cada jovem atleta que sonha vestir a camisa do Furacão, ele conta como viveu aqueles momentos, que estão entre as melhores memórias de sua vida.

“A minha melhor lembrança é ter feito aqueles dois gols. Conseguimos levar o Athletico para uma final de Libertadores. A lembrança de quando eu pego a bola no meio de campo, carrego em meio aqueles zagueiros do Chivas e consigo fazer o gol é fantástica”, diz.

Apoio decisivo

Lima se refere, em especial, à jogada do segundo gol do Athletico no jogo de volta. O tento da virada do Furacão, calando a torcida mexicana na partida que que terminaria empatada em 2 a 2 e com o Furacão classificado para a grande final.

Para comemorar o empate no México, o Rubro-Negro precisou fazer antes a lição de casa. No jogo de ida, o Caldeirão lotado havia sido palco de uma vitória épica por 3 a 0, em que o apoio das arquibancadas foi tão decisivo quanto os gols de Aloísio, Fernandinho e Fabrício.

“Eles tinham um time fortíssimo, com jogadores de seleção. E fazer o resultado em casa foi fundamental. O apoio do torcedor, que lotou a Arena, nos ajudou a fazer três gols e fomos para o México com uma segurança boa. O torcedor foi fundamental, como sempre é quando joga junto com a equipe como naquele dia”, sentencia o artilheiro.

Confiança e união

Mas mesmo com a força da torcida, é dentro das quatro linhas que as coisas se resolvem. E para Lima, dois fatores fizeram a diferença para o Furacão chegar à final: a união e a confiança daquele elenco, comandado pelo técnico Antônio Lopes.

“O ponto forte daquele grupo era a união. A gente se conhecia muito bem. Eu já sabia onde o Marcão ia colocar a bola, onde o Jancarlos estaria, tinha um entrosamento muito bom com o Aloísio… Isso foi fundamental. O que mais me marcou foi a nossa raça, querer chegar, acreditar que a gente poderia chegar à final. A gente estava muito confiante. Nosso vestiário era muito bom, com vários jogadores que cooperavam com isso”, conta.

Para Lima, os exemplos de 2005 certamente irão se repetir em 2022. O resultado final ninguém pode prever, mas o calor da torcida e a raça rubro-negra dentro de campo serão ingredientes novamente presentes na busca por mais uma final.

“O Palmeiras tem uma grande equipe. Fácil nunca será, não. Mas na Baixada o Athletico tem que impor o ritmo, acreditar e fazer acontecer. Chegar pela segunda vez em uma final de Libertadores… Que é isso! Vai ser muito bom para os jogadores, a torcida e todo o clube. Tem que acreditar que vai dar certo. E quem sabe seja este ano que o Athletico vai voltar à final e ser campeão da Libertadores. É o que todos queremos”, afirma.

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