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“Mesmo saindo atrás, sabemos manter o equilíbrio”, ressalta Paulo Turra
A cada partida o Athletico vem mostrando sua força mental, seu poder de recuperação e conquistando resultados fundamentais para seus objetivos na temporada. Para o técnico Paulo Turra, a equipe vem mostrando que está em um processo de evolução e que tem qualidade para superar qualquer adversidade.
“É um processo que vem acontecendo já há algum tempo, com jogadores, principalmente os mais jovens, de eles aprenderem na dor, mas fazendo com que isso no futuro possa ser aproveitado. Não ganhamos o jogo nem no primeiro jogo, nem no último, mas ao longo dos 90 minutos. Temos que ter equilíbrio quando estamos atrás e também na frente no placar”, disse o treinador athleticano.
Segundo Turra, mesmo saindo atrás no placar, o Furacão teve uma atuação consistente diante do Flamengo, neste domingo (7), e fez por merecer a vitória por 2 a 1.
“O jogo foi muito tenso. Nós encontramos, dentro das características da nossa equipe, um modelo onde a gente deveria baixar mais as linhas. Ficamos muito compactados. Não podemos estar sem a bola e nos preocupar em atacar. Sabíamos que o Flamengo joga muito por dentro e povoamos esse setor. Automaticamente, os flancos ficavam bem guarnecidos”, disse.
Para o comandante do Furacão, é preciso valorizar o poder de reação da equipe, que buscou mais uma virada diante de um grande adversário.
“Nos últimos cinco jogos saímos perdendo e três vezes buscamos a virada. Isso é algo a se enaltecer. Tenho que valorizar que, mesmo saindo atrás, sabemos manter o equilíbrio. Confiamos no modelo de jogo e mantivemos a calma. Nossa equipe, quando sai atrás, consegue ter equilíbrio e tranquilidade para empatar e buscar a virada”, afirmou.
Para Paulo Turra, os últimos resultados mostram que o time está na direção certa para atingir as suas metas ao final de 2023.
“Essas vitórias significaram a convicção de um trabalho, a certeza que estamos no caminho certo. Sabemos que teremos dificuldades, sim. É nessas horas que conhecemos os verdadeiros profissionais e seres humanos. Os bons e maus momentos não serão os primeiros e nem os últimos. Não posso me contaminar com tudo o que vem de fora. Respeitamos a todos, mas o treinador e quem arca com as consequências, boas ou não, sou eu”, ressaltou.
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