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Neste dia: Há 72 anos, Caju parava o Botafogo de Heleno de Freitas no Rio
Uma partida histórica do Furacão completa 72 anos nesta sexta-feira (29). O dia em que Caju e a defesa rubro-negra pararam um ataque lendário do Botafogo, comandado por Heleno de Freitas.
No dia 29 de maio de 1948, o Rubro-Negro foi o convidado para enfrentar o Botafogo na inauguração dos refletores do Estádio de General Severiano. Na festa do adversário, o Furacão enfrentou o time carioca e voltou para Curitiba com um empate em 0 a 0.
Já em final de carreira, Caju teve uma noite brilhante, revivendo as grandes jornadas que anos antes o haviam levado à Seleção Brasileira. Foi, de forma unânime, considerado o grande nome da partida. O principal responsável por parar o time alvinegro, que tinha craques como Nilton Santos, Juvenal, Heleno e Pirillo.
Quem também se destacou foi o zagueiro Nillo Biazzetto. Com uma atuação impecável, ele chamou a atenção da diretoria do Botafogo, que tentou contratá-lo. Mas foi convencido por Caju a continuar no Athletico. No ano seguinte, Nillo entraria definitivamente na história athleticana, como o capitão do Furacão de 1949.
E o Rubro-Negro não foi apenas defesa naquela noite de sábado. No primeiro tempo, pressionou os donos da casa, com belos ataques tramados pela dupla Jackson e Cireno. Na segunda etapa, o time athleticano sentiu o desgaste físico da viagem e o Botafogo partiu com tudo em busca da vitória. Mas esbarrou em uma muralha chamada Caju.
Foi a última partida de Heleno de Freitas pelo Botafogo. O problemático craque deixaria o clube carioca logo em seguida, para defender o Boca Juniors, da Argentina.
Na história: Botafogo 0x0 Athletico Paranaense
Amistoso
Data: 29/05/1948
Local: General Severiano, Rio de Janeiro (RJ)
Árbitro: Manoel de Alencar Guimarães
Botafogo: Osvaldo Baliza; Gerson e Nilton Santos; Marinho, Ávila e Juvenal; Nerino (Paraguaio), Geninho, Heleno de Freitas, Pirillo (Octávio) e Reynaldo.
Técnico: Zezé Moreira
Athletico Paranaense: Caju; Nilo e Délcio; Waldir, Wilson (Joaquim) e Sanguinetti; Cordeiro (Viana), Vilanueva, Guará, Jackson e Cireno.
Técnico: Esteban Sanguinetti Vasquez*
*Sanguinetti acumulou as funções de jogador e técnico, porque Ruy Castro dos Santos (Motorzinho) estava no Uruguai
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