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Pablo seguirá escrevendo a história no Athletico Paranaense

Foto: José Tramontin/athletico.com.br

Grandes histórias de amor de um jogador a um clube de futebol nunca terminam. E a história de Pablo com o Athletico continua, com o atacante dentro de campo nos desafios que o Furacão vai ter pela frente no ano do centenário.

Pablo está de contrato renovado com o Rubro-Negro. O atleta e o clube chegaram a um acordo nesta quinta-feira (14) e firmaram oficialmente o vínculo, válido até o final de dezembro de 2025.

“Muita felicidade e gratidão por este momento”, define Pablo. “O Athletico é o clube que eu amo, o lugar onde cresci. Todos os objetivos do clube sempre estiveram presentes na minha mente e no meu coração. Vi o presidente Petraglia fazer o Athletico crescer em grande magnitude, tornando o clube um dos maiores do continente. Então quero continuar a fazer sempre o meu melhor também, para o clube seguir progredindo sempre”, afirma.

Por que seguir no Athletico?

A identificação com o clube foi determinante, com toda a certeza. Pablo comenta que até o pequeno Enrico – filho do jogador e grande parceiro do pai, além de bastante athleticano também – perguntava se Pablo ficaria no Athletico.

Seguir fazendo parte do crescimento do clube foi também um dos fatores que pesaram na decisão de Pablo. O sonho de um ano dourado no centenário também.

“O Athletico é a grande referência nacional quando se fala em clube que prioriza o crescimento, que prioriza um projeto. Seguir aqui no centenário me motivou bastante, me fez querer ficar ainda mais aqui. Amo o clube e estou muito feliz de estar aqui neste ano em que o Athletico vai completar o centésimo ano de vida. Faremos de tudo para ter um ano lindo e de muitas alegrias ao nosso torcedor”, completa.

Pablo e o Athletico Paranaense

Com a renovação de contrato, Pablo vai completar em 2024 a marca de nove temporadas pelo Athletico Paranaense. Praticamente a vida inteira de um atleta. Praticamente a vida toda de uma pessoa, se considerarmos que chegou ao CAT Caju em 2 de agosto de 2006 para ingressar nas equipes de formação.

“Já passei mais tempo da minha vida aqui dentro do clube do que propriamente na casa dos meus pais. Foram pelo menos sete anos morando aqui no CT”, relembra Pablo, ao se recordar da época que deixou o convívio da família para se dedicar ao sonho de ser jogador de futebol profissional.

Piá do Caju, foi promovido ao elenco principal em 2011. Tinha apenas 19 anos de idade à época. Assumiu uma grande responsabilidade e fez o melhor dele em meio a um ano difícil.

“Sempre fui muito correto em todas as minhas atitudes”, comenta Pablo. “Você vive momentos bons, você vive momentos ruins. Você tem dificuldades e tem alegrias. Mas você precisa se fazer presente em qualquer momento”, declara o jogador rubro-negro.

Seguiu no clube. Jogou de atacante, de meia e até de lateral. E em 2012, trabalhou na campanha que recolocou o Rubro-Negro na primeira divisão nacional. Iniciou a temporada de 2013. Depois, saiu pela primeira vez, emprestado ao Figueirense.

Retorno no grande momento do clube

Mas o Athletico nunca saiu do coração de Pablo. Ele rodou o mundo. Futebol japonês. Futebol espanhol. E retornou ao Furacão. Uma volta que não seria por acaso. Afinal, Pablo estaria presente em uma grande arrancada do Athletico para a conquista do protagonismo no futebol sul-americano.

Títulos estaduais. Título da CONMEBOL Sul-Americana. Conquistou com o clube vaga na CONMEBOL Libertadores em duas ocasiões. Participação direta na caminhada rubro-negra até a final do principal torneio do continente, em 2022.

Na história e nos números

Pablo hoje é um dos capitães do time. Do atual elenco do Rubro-Negro, é o segundo jogador com mais partidas pelo clube. Em 268 jogos pelo Athletico, marcou 64 gols. Venceu 126 partidas e empatou 69.

Faz gols. E faz gols em momentos difíceis, quando todos precisam dele. Em 2023, foi ele o primeiro athleticano tirar o zero do placar em dez partidas. Em seis ocasiões dessas, foi inclusive o gol dele a evitar que o time saísse de campo sem pontuar (empate em 1 a 1 ou vitória simples).

Pablo tem o espírito athleticano. Jamais se esconde. Seja nos bons ou nos maus momentos. Seja sob aplausos ou sob vaias.

E quando não faz o gol, participa com assistências e passes-chave. É solidário, a ponto de apresentar número de recuperação de bolas equivalentes aos de um defensor.

“Aprendi desde cedo aqui no clube, com os profissionais que trabalharam comigo aqui e que me formaram também, em como ser voluntário para a equipe”, destaca Pablo. “Fico muito feliz de marcar gols, mas também quero sempre ajudar da maneira que for possível. Até acho que em muitas ocasiões o atacante acaba sendo um pouco egoísta, o que é normal porque ele quer marcar o gol. Mas a instituição é sempre muito maior do que qualquer jogador. É o que penso. Então se todos forem voluntários pelo bem maior da equipe, essa mesma equipe vai chegar às conquistas”, conclui.

Fotos: José Tramontin/athletico.com.br

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