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Para Rogério Corrêa, virada de 2007 serve como lição para torcida e jogadores do Furacão

Créditos: Arquivo/Site Oficial

Uma virada emblemática na Copa do Brasil serve como inspiração para o Furacão no duelo contra o Grêmio, na quarta-feira (4). Em 2007, o Athletico reverteu uma derrota de 4 a 1 na primeira partida e seguiu em frente na competição.

O zagueiro Rogério Corrêa, atual treinador da equipe Sub-17 do Furacão, esteve em campo e recorda como foi aquela reviravolta histórica, em um duelo contra o Vitória.

Na primeira partida, em Salvador (BA), quase nada deu certo para o Furacão. Mas um gol no último minuto, marcado pelo volante Alan Bahia, acabou sendo decisivo para a classificação athleticana, ao fechar o placar em 4 a 1 para o time baiano.

“Um resultado adverso como aquele, no primeiro jogo fora, traz uma insegurança. Mas quando aconteceu aquele gol do Alan Bahia no último lance, foi um suspiro para nós e sabíamos que na volta daria para reverter. Isso nos deu essa força, durante a semana toda trabalhando”, recorda Rogério.

Naquela edição da Copa do Brasil, ainda estava em vigor o critério do gol marcado fora de casa para o desempate. Com o gol de Alan Bahia, uma vitória por 3 a 0 no jogo da volta classificaria o Furacão.

Caldeirão ferveu

Mas segundo Rogério Corrêa, tão importante quanto o gol foi o ambiente criado pela torcida rubro-negra na partida de volta. “O ambiente foi fundamental. A torcida inflamou desde o começo do jogo. E todos nós acreditamos que poderia acontecer a virada”, destaca.

Na entrada do time em campo, um mosaico saudou os jogadores justamente com placar necessário para a classificação: 3 a 0! E não deu outra. Embalado pela confiança demonstrada pelo torcedor, o Rubro-Negro massacrou o adversário desde o começo.

“Desde o início, fomos para cima do adversário e conseguimos fazer um gol logo cedo. E aí nosso estádio se tornou mesmo um Caldeirão”, conta Rogério. Com dois gols de Dênis Marques e um de Evandro, o Furacão conquistou o placar de 3 a 0 que o mosaico prenunciou e garantiu a vaga nas oitavas de final.

Inspiração

Segundo Rogério Corrêa, a classificação histórica de 2007 serve como inspiração para os jogadores e para a torcida do Furacão. Agora, a luta é para reverter o resultado de 2 a 0 diante do Grêmio, pela semifinal.

“Tudo vai do ambiente. Tenho certeza que o torcedor vai fazer uma grande festa. Eu vou estar lá torcendo também. Com os atletas dentro de campo se comprometendo a empurrar o Grêmio para baixo, fazendo com que eles fiquem para trás e não ataquem, tenho certeza que temos chance de fazer um gol logo no início e depois pensar no segundo e no terceiro. Mas creio que tudo depende do ambiente do jogo”, diz Rogério.

Para o histórico zagueiro athleticano, que também participou da conquista do Campeonato Brasileiro de 2001, com o apoio da torcida e acreditando até o fim, o Furacão vai conseguir o resultado necessário para conquistar a vaga na grande decisão.

“O torcedor vai ser o nosso 12º jogador. Ajudando, empurrando, gritando até o final. Lembro de um jogo contra o Flamengo, em 2004, que estávamos perdendo e fizemos um gol aos 45’ e outro aos 48’. Até o apito final, tem que lutar, tem que acreditar, tem que fazer de tudo para buscar o resultado. Se conquistarmos os 2 a 0, tenho certeza que o Santos vai ser o pegador de pênalti. Ou vamos conseguir os 3 a 0 para classificar”, aposta Rogério Corrêa.

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