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“Saímos com a certeza que não temos que temer a nada”, diz Paulo Autuori

Créditos: Fabio Wosniak/Site Oficial

O Athletico sai do primeiro duelo contra o River Plate mais forte e com a certeza que pode enfrentar sem medo qualquer adversário do continente. Essa é a avaliação do diretor técnico Paulo Autuori, após o empate em 1 a 1 desta terça-feira (24).

Para Autuori, o primeiro jogo do duelo pelas oitavas de final da CONMEBOL Libertadores mostrou um Furacão competitivo, motivado e que pode pensar em grandes objetivos na temporada.

“O sentimento é de orgulho pelos jogadores. Eu falei isso logo depois do jogo no vestiário. Mesmo com dificuldades enormes, a equipe vem crescendo em termos coletivos e individualmente também. O estado anímico hoje é outro, em função das vitórias e reconquistar a confiança é muito importante. Fazendo em um jogo contra a equipe mais competitiva da América do Sul, o jogo de entrega que se fez. Sabíamos que teríamos que nos defender bem e nas poucas oportunidades concretizar com sucesso. Nada a lamentar, pelo contrário. Temos a certeza de vamos sair daqui ainda mais fortes e com a certeza que em termos competitivos não temos que temer a nada e a ninguém”, disse.

Autuori falou sobre as dificuldades enfrentadas pela equipe, que teve diversos desfalques por COVID-19, e elogiou a superação demonstrada pelos atletas.

“Estou satisfeito com eles, em função de todas as dificuldades que tivemos na véspera do jogo. E ainda enfrentar a equipe mais competitiva da América do Sul. Com tantas dificuldades, perdendo um jogador tão cedo, de maneira bastante duvidosa. O estado anímico da equipe era bem baixo algumas semanas atrás e vem crescendo ao longo do Brasileiro. Hoje, enfrentando o River, com todas essas dificuldades, o fez de uma maneira muito boa e que los leva a crer que temos nível competitivo para disputar qualquer tipo de jogo, contra qualquer equipe da América do Sul e pensar em objetivos grandes”, afirmou.

O comandante athleticano também explicou as alterações feitas no intervalo da partida, com as entradas de Walter e Guilherme Bissoli nos lugares de Renato Kayzer e Carlos Eduardo.

“Precisávamos reter mais a bola e o Walter é fortíssimo nisso, com muita qualidade. O Carlos Eduardo vem de uma lesão e o Kayzer bem desgastado pela sequência de jogos. É um jogador que tem uma entrega enorme em todos os jogos e é normal sentir esse desgaste. A equipe do River praticamente foi salvaguardada no Campeonato Argentino para este jogo, enquanto nós tínhamos um jogo importantíssimo no Brasileiro e temos repetido jogadores”, destacou.

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