O Athletico Paranaense encerrou, nesta quinta-feira (13), a participação na primeira parte do Campeonato Brasileiro. No Estádio Serra Dourada, o Furacão foi superado pelo Goiás, por 2 a 1, na nona rodada do torneio. Agora, o futebol brasileiro para por quase 30 dias, por conta da disputa da Copa América.

Após o duelo em Goiânia (GO), o técnico Tiago Nunes analisou o desempenho da equipe. “Pedir desculpas para o nosso torcedor pela atuação de hoje. Para mim, foi a pior atuação desde que estou no comando do Athletico. Tivemos um primeiro tempo desconectado do jogo. Não fomos ‘agressivos’ e ficamos devendo, infelizmente”, disse.

O Rubro-Negro termina esta parte do Brasileirão na 12ª posição, com 10 pontos conquistados até aqui. “Hoje, começamos de uma forma mais ‘agressiva’, tentando atacar a equipe do Goiás. Mas sofremos muito quando estávamos com a bola no pé. Foi um jogo muito aberto, que não é a característica da nossa equipe. E para competir, temos que melhorar”, afirmou Nunes.

No duelo contra o Goiás, Tiago fez quatro substituições na equipe. Em entrevista coletiva, ele falou sobre as mudanças. “O papel do treinador é buscar alternativas. Não podemos ficar presos em uma escalação, em um mesmo esquema e nas mesmas substituições, criando desafios no próprio elenco, para manter o nível de competitividade”, explicou.

A reapresentação do Furacão está marcada para o dia 24 de junho. O primeiro desafio do segundo semestre será pela Copa do Brasil, contra o Flamengo. A partida está prevista para 10 de julho, em Curitiba.

“Vamos fazer uma pausa, que já estava programada, até o dia 24. Depois nos reapresentamos e ficamos uma semana concentrados no CAT. Vamos tentar fazer dois amistosos nesse período, para readquirir o ritmo de jogo”, contou Tiago Nunes.

Para o treinador, o período será importante para ajustar o time rubro-negro. “Serão jogos importantes no segundo semestre e temos que melhorar todas as fases do jogo. Estou insatisfeito com nossa bola parada defensiva, que era um ponto forte nosso, e algumas situações de contra-ataques. Nossa forma de marcar quando atacamos não está sendo eficaz e temos que melhorar isso”, concluiu.