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Wellington: Liderança compartilhada e voz ativa dentro do vestiário

Créditos: Miguel Locatelli/Site Oficial

Não se constrói um elenco vencedor somente com jovens talentos. O suporte de atletas mais experientes também é fundamental para conquistar taças. Foi assim nos títulos do Athletico em 2019.

Os jogadores mais jovens contaram com o apoio de jogadores com mais “bagagem”, como Lucho González, Thiago Heleno, Jonathan, Santos e Wellington.

Com 28 anos, Wellington foi fundamental dentro e fora do gramado. 

Disputou 47 partidas e terminou 2019 como o quinto atleta que mais esteve em campo com a camisa athleticana. A liderança, sempre dividida com outros companheiros, foi notória. Além de carregar a braçadeira em diversos jogos, a voz de incentivo nos vestiários era sempre do volante.

“No ano passado, mesmo nos primeiros jogos que fiz no Clube, pude usar a braçadeira e foi uma honra. Eu não procuro esse tipo de status e foi uma coisa que aconteceu naturalmente. Mas poder ser um dos líderes em um grupo que está fazendo tanta história é importante e me deixa feliz”, disse Wellington.

“Não sou nenhum craque e sei das minhas limitações. Mas sei também que posso ajudar de muitas maneiras”, continuou. “Antes dos jogos, procuro passar um pouco do que já vivi e dos cenários que podemos encontrar na partida. Cada um reage de um jeito naquele momento e tento passar confiança e alertar para as dificuldades”, apontou.

A prova da importância dos líderes no elenco athleticano ficou comprovada na hora de levantar o troféu da Copa do Brasil, um dos mais importantes da história do Clube. Wellington terminou a partida no Beira-Rio com a braçadeira de capitão. Mas no momento mais aguardado por todos, levou consigo o zagueiro Thiago Heleno, o volante Camacho e o meia Lucho González.

“Ter a responsabilidade de erguer o troféu é diferente. E depois do jogo contra o Flamengo, no Maracanã, coloquei na minha cabeça que se eu fosse o capitão na final, chamaria eles para erguer a taça. Com esses caras ao meu lado, não seria justo erguer sozinho”, destacou. “O Thiago Heleno e o Camacho, por tudo que passaram e nos ajudaram em todos os momentos. E o Lucho, por toda a história que tem, pela pessoa que é, pelo profissionalismo e pelo caráter. Todos nós aprendemos com ele”, explicou.

Em 2020, Wellington e o elenco rubro-negro terão novos desafios na temporada. Além das competições tradicionais, como Brasileirão, Copa do Brasil e Campeonato Paranaense [com os Aspirantes], o Furacão disputará a Conmebol Libertadores e a Supercopa do Brasil.

“É uma pressão boa, que todos querem ter. Nós conquistamos esse respeito. Então, voltaremos fortes e confiantes. Acredito que será um ano muito bom. Vamos nos preparar para seguir fazendo o melhor, buscando as vitórias em todas as competições”, concluiu o volante. 

Fotos: Miguel Locatelli/Site Oficial

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