Resumo do jogo
Lutamos e torcemos até o fim! 2022 será ainda maior
Copa do Brasil 2021
Final - Volta
O ano de 2021 jamais será esquecido. Duas grandes finais, um título continental. A temporada que terminou na noite desta quarta-feira (15), com o vice-campeonato da Copa do Brasil, é mais um capítulo vencedor na história quase centenária do Furacão.
O que se viu na Baixada jamais poderá ser lembrado como uma derrota do Athletico. O placar mostrou 2 a 1 para o Atlético Mineiro. Mas o que se viu nas arquibancadas mostra o tamanho da vitória que o Rubro-Negro e sua gente conquistaram neste ano.
Se em grande parte de 2021 o Furacão teve que jogar sem o apoio de sua gente, nesta noite a simbiose entre time e torcida foi completa. O título da Copa do Brasil não veio, mas o Caldeirão pulsou intensamente até o apagar das luzes.
Obrigado, povo athleticano! Juntos, nós podemos vencer qualquer obstáculo.
O Jogo
Na primeira partida da decisão, em Belo Horizonte, a arbitragem foi controversa. Mas o adversário foi superior e conquistou um triunfo inegável. Na noite desta quarta (15), o Athletico foi em busca da colossal tarefa de buscar uma reviravolta.
O Rubro-Negro chegou ao gol aos 19′ minutos. Léo Cittadini recebeu pela direita, e cruzou na área para Pedro Rocha, que tocou para a rede. Era o que precisava para colocar ainda mais combustível na fogueira do Caldeirão. Mas o VAR anulou o lance, anotando um toque no braço do atacante.
Logo na sequência, o adversário marcou com Keno. Uma ducha de água gelada. Mas o Furacão seguiu tentando. E já no final da primeira etapa, Citta foi atingido no rosto pelo braço de Alonso dentro da área. Pênalti ignorado pelo juiz e pelo VAR.
Restavam 45 minutos para buscar cinco gols e levar a final para os pênaltis. Mas o Athletico nunca desistiu. Chegou novamente ao gol aos 10′, quando Mingotti recebeu na área, dominou e tocou no canto. Desta vez, um impedimento milimétrico foi anotado pela arbitragem.
Dois gols anulados, um pênalti claro não marcado. Em uma final diante de um fortíssimo rival. Era para desanimar qualquer um. Ainda mais quando Hulk fez o segundo da equipe mineira.
Mas nem o Athletico, nem a Baixada desistiram. Pelo contrário. A partir daí, o espetáculo foi todo da torcida athleticana. Com o estádio inteiro cantando em pé, o Rubro-Negro fez o que era possível. E aos 41′, conseguiu finalmente chegar a um gol que a arbitragem não tinha como anular. Abner cruzou, a zaga não conseguiu cortar e Jáderson mergulhou para marcar de cabeça.
A partir daí, só resta falar sobre a linda demonstração de amor ao Furacão e de puro athleticanismo que veio da arquibancada. Nem o apito final encerrou o espetáculo vermelho e preto. Cantamos todos com a certeza que o futuro nos reserva as maiores glórias. E que a busca por elas continua em 2022.
Ficha técnica: Athletico Paranaense 1×2 Atlético Mineiro
Copa do Brasil 2021: Final – Jogo de volta
Data: 15/12/2021 [quarta-feira]
Horário: 21h30
Local: Estádio Joaquim Américo
Público pagante: 32.557
Público total: 34.050
Renda: R$ 2.064.270,00
Árbitro: Anderson Daronco (RS)
Assistentes: Marcelo Carvalho Van Gasse (SP) e Rafael da Silva Alves (RS)
Quarto árbitro: Bráulio da Silva Machado (SC)
Árbitro de vídeo: Daniel Nobre Bins (RS)
Athletico Paranaense: Santos; Marcinho (Khellven, aos 19′ do 2º tempo), Pedro Henrique, José Ivaldo e Abner; Erick e Léo Cittadini (Jader, no intervalo); Pedro Rocha (Jáderson, aos 25′ do 2º tempo), David Terans e Christian (Fernando Canesin, no intervalo); Renato Kayzer (Vinicius Mingotti, aos 39′ do 1º tempo)
Técnico: Alberto Valentim
Gol: Jaderson, aos 41′ do segundo tempo
Cartões amarelos: Renato Kayzer, Abner e Léo Cittadini
Atlético Mineiro: Everson; Mariano, Igor Rabello, Júnior Alonso e Guilherme Arana; Allan, Jair (Tchê Tchê, aos 33′ do 2º tempo) e Zaracho; Vargas (Nacho Fernández, aos 18′ do 2º tempo), Keno e Hulk (Eduardo Sasha, 33′ do 2º tempo)
Técnico: Cuca
Gols: Keno, aos 24′ do primeiro tempo; Hulk, aos 30′ do segundo tempo
Cartões amarelos: Vargas e Jair
Fotos: Gustavo Oliveira e José Tramontin/athletico.com.br
4-2-3-1
- Bento
- Nicolás Hernández
- Lucas Fasson
- Khellven
- Márcio Azevedo
- Nicolas
- Juninho
- Fernando Canesin
- Jader
- Jáderson
- Rômulo
- Vinicius Mingotti
- Técnico
- Alberto Valentim
Arbitragem
Árbitro:Anderson Daronco (RS)
Auxiliares:Marcelo Carvalho Van Gasse (SP)
Rafael da Silva Alves (RS)
Quarto árbitro:Bráulio da Silva Machado (SC)
Público e Renda
Total:34.050
Pagante:32.557
Renda:R$ 2.064.270,00